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CTT afunda 15% após corte de recomendação do Barclays. É a maior queda em quase 4 anos

A empresa portuguesa sofre uma pesada desvalorização depois de uma nota com tom negativo do Barclays. Ainda assim, no acumular do ano consegue uma valorização a rondar os 100%.

CTT brilha com disparo de 43%
16 de Julho de 2021 às 15:50
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As ações dos CTT - Correios de Portugal estiveram a desvalorizar 14,68% para os 4,30 euros por ação durante a tarde desta sexta-feira, naquela que foi a maior queda intradiária desde novembro de 2017. Esta desvalorização acontece num dia em que o Barclays cortou a recomendação atribuída aos CTT de "equalweight" para "underweight".

A reavaliação do banco britânico surge como um catalisador para a queda insuflada de hoje, numa altura em que a cotada portuguesa interrompe um ciclo de ganhos quase consecutivos que se vinha a registar desde o início deste ano e que lhe permitiu mais do que duplicar o seu valor de mercado. 

Entretanto, depois desta perda de quase 15% registada por volta das 14:18 horas de hoje, o título conseguiu recuperar ligeiramente estando agora com uma queda em torno dos 10%, a cerca de uma hora do fecho de sessão. 


Apesar desta revisão em baixa da recomendação, o banco de investimento aumentou o preço-alvo da empresa portuguesa de 2,90 euros para os 3,20 euros por ação. Ainda assim, mesmo com o aumento, a nova avaliação representa uma queda potencial de 36,5% face ao fecho de quinta-feira nos 5,04 euros. 

Este ano, a cotação dos CTT estava em contínuo crescimento tendo valorizado 113% desde janeiro até à sessão de ontem. Em termos de RSI, o índice de força relativa que mede a intensidade com que um título é comprado ou vendido, os CTT estão acima dos 70 pontos quase sempre desde meados de março, o que, por norma, significa que vem lá uma correção no curto-prazo. 


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