Notícia
CTT afunda 15% após corte de recomendação do Barclays. É a maior queda em quase 4 anos
A empresa portuguesa sofre uma pesada desvalorização depois de uma nota com tom negativo do Barclays. Ainda assim, no acumular do ano consegue uma valorização a rondar os 100%.
As ações dos CTT - Correios de Portugal estiveram a desvalorizar 14,68% para os 4,30 euros por ação durante a tarde desta sexta-feira, naquela que foi a maior queda intradiária desde novembro de 2017. Esta desvalorização acontece num dia em que o Barclays cortou a recomendação atribuída aos CTT de "equalweight" para "underweight".
A reavaliação do banco britânico surge como um catalisador para a queda insuflada de hoje, numa altura em que a cotada portuguesa interrompe um ciclo de ganhos quase consecutivos que se vinha a registar desde o início deste ano e que lhe permitiu mais do que duplicar o seu valor de mercado.
Entretanto, depois desta perda de quase 15% registada por volta das 14:18 horas de hoje, o título conseguiu recuperar ligeiramente estando agora com uma queda em torno dos 10%, a cerca de uma hora do fecho de sessão.
Apesar desta revisão em baixa da recomendação, o banco de investimento aumentou o preço-alvo da empresa portuguesa de 2,90 euros para os 3,20 euros por ação. Ainda assim, mesmo com o aumento, a nova avaliação representa uma queda potencial de 36,5% face ao fecho de quinta-feira nos 5,04 euros.
Este ano, a cotação dos CTT estava em contínuo crescimento tendo valorizado 113% desde janeiro até à sessão de ontem. Em termos de RSI, o índice de força relativa que mede a intensidade com que um título é comprado ou vendido, os CTT estão acima dos 70 pontos quase sempre desde meados de março, o que, por norma, significa que vem lá uma correção no curto-prazo.
A reavaliação do banco britânico surge como um catalisador para a queda insuflada de hoje, numa altura em que a cotada portuguesa interrompe um ciclo de ganhos quase consecutivos que se vinha a registar desde o início deste ano e que lhe permitiu mais do que duplicar o seu valor de mercado.
Apesar desta revisão em baixa da recomendação, o banco de investimento aumentou o preço-alvo da empresa portuguesa de 2,90 euros para os 3,20 euros por ação. Ainda assim, mesmo com o aumento, a nova avaliação representa uma queda potencial de 36,5% face ao fecho de quinta-feira nos 5,04 euros.
Este ano, a cotação dos CTT estava em contínuo crescimento tendo valorizado 113% desde janeiro até à sessão de ontem. Em termos de RSI, o índice de força relativa que mede a intensidade com que um título é comprado ou vendido, os CTT estão acima dos 70 pontos quase sempre desde meados de março, o que, por norma, significa que vem lá uma correção no curto-prazo.