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Cotadas mundiais pagaram dividendos recorde no segundo trimestre

No segundo trimestre foram batidos recordes no valor de dividendos distribuídos pelas 1.200 maiores empresas mundiais. Pagaram 380 mil milhões de euros aos accionistas.

DR
21 de Agosto de 2017 às 15:36
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As cotadas mundiais voltaram a abrir os cordões à bolsa no segundo trimestre. Aumentaram o valor a distribuir aos accionistas para 447,5 mil milhões de dólares (380 mil milhões de euros), segundo um relatório da Janus Henderson Investors. O montante distribuído aos accionistas aumentou 4,5% em relação ao mesmo período de 2016. E foi batido o anterior recorde, que tinha sido fixado no segundo trimestre de 2014.

E houve vários mercados a bater recordes. "EUA, Japão, Suíça, Holanda, Bélgica, Indonésia e Coreia do Sul bateram novos recordes trimestrais", refere o relatório da Janus Henderson Investors. A análise desta entidade incide nas 1.200 empresas com maior capitalização bolsista do mundo.

No mercado americano, foram pagos 111,6 mil milhões de dólares, o que compara com 101,7 mil milhões de dólares no período homólogo. E na Europa, excluindo Reino Unido, houve uma subida de 1% para 149,5 mil milhões de dólares. De referir que a maior parte das cotadas europeias distribui um dividendo anual durante o segundo trimestre. Nos EUA, as empresas tendem a optar mais por pagar dividendos trimestrais em vez de concentrar essa remuneração em apenas um período do ano.

Os maiores dividendos do mundo

Do montante total distribuído em dividendos no segundo trimestre, 17% tiveram origem em apenas 20 empresas. A Nestlé continua a ter o maior dividendo do mundo, analisando apenas períodos relativos ao segundo trimestre. A fechar o pódio das maquias mais elevadas distribuídas aos accionistas nesse período estão a seguradora Zurich e a Sanofi.

E os bancos estão a regressar à lista dos maiores dividendos do mundo. No top 20 aparecem algumas instituições financeiras europeias, como o BNP Paribas e o Intesa Sanpaolo. Também o australiano Commonwealth Bank of Australia integra o top 20. Da lista fazem ainda parte cotadas como a Allianz, a National Grid, a AB InBev, a Samsung, a Costco, a Apple, a Exxon Mobil, a China Mobile, a Toyota, a Deutsche Telekom, a Wal-Mart e a Basf.

Dividendos também sobem em Portugal

No relatório da Janus Henderson é também feita uma menção positiva à evolução dos dividendos em Portugal, com o mercado nacional a ter uma "das subidas mais rápidas". Mas são poucas as empresas portuguesas a integrar a amostra, já que a análise incide sobre as 1.200 maiores cotadas do mundo.

Assim, o número de empresas incluídas na análise pode variar de ano para ano. No relatório, o valor para as cotadas portuguesas sobe de 800 milhões de dólares no segundo trimestre de 2016 para 1,4 mil milhões de dólares este ano, o que pode ser explicado pela inclusão de novas empresas portuguesas na amostra.

No entanto, segundo cálculos do Negócios a incluir todas as cotadas do PSI-20, as empresas nacionais distribuíram cerca de 2.200 milhões de euros em dividendos relativos ao exercício de 2016, uma subida de 20% em relação ao ano anterior.  

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