As bolsas europeias seguem em alta, no dia em que os ministros das Finanças da Zona Euro se reúnem. Espanha, Grécia e Chipre deverão ser os temas em debate.

A sessão deverá ainda ser marcada pela reduzida liquidez, uma vez que é feriado do dia de Martin Luther King e as bolsas dos EUA estão encerradas.

O Stoxx 600, que agrega as 600 maiores cotadas europeias, segue a subir 0,12% para 287,37 pontos.

O PSI-20, o índice de referência português, é aquele que apresenta a maior apreciação, na ordem dos 0,71% para 6.299,45 pontos, fruto do bom desempenho da Jerónimo Martins, que atingiu o máximo histórico, da EDP Renováveis, e de toda a banca, com excepção para o ESFG.

Em Espanha, o índice de referência sobe 0,28% para 8.627,70 pontos com  o Banco Popular a contribuir com uma subida de 3,35% para 0,703 euros, a Repsol com uma apreciação de 1,43% para 17,06 euros, e a Endesa com uma valorização de 1,10% para 17,495 euros, são as empresas que mais estão a contribuir para a apreciação do IBEX. No sentido oposto estão o Santader, que se encontra a depreciar 2% para 6,428 euros, e o BBVA, que está a cair 0,31% para 7,746 euros.

Em França, o índice de referência, o CAC, encontra-se a apreciar 0,22% para 3.749,80 pontos, e os grandes destaques vão para a AXA, que se encontra a subir 4% para 13,68 euros e para a Cap Gemi que está a valorizar 1,49% para 35,38 euros. No sentido oposto temos a L'Oreal e o BNP com depreciações de 0,05% para os 108,25 euros e de 0,18% para os 46,15 euros, respectivamente.

No Reino Unido, o índice de referência está a apreciar 0,20% para 6.166,72 pontos fruto da subida do Royal Bank of Scotland que se encontra a apreciar 1,56% para 364,40 pence e da GlaxoSmithKline que está a subir 1,71% para 1.399,50 pence, sendo que o HSBC está cair 0,01%.

O DAX, o índice de referência alemão, está a valorizar 0,35% para 7.729,36 pontos, onde se ressalvam os resultados positivos do Deutsche Bank que se encontra a subir 0,42% para 36,76 euros e a Allianz que aprecia 0,05% para 103,90 euros.

Quase todos os sectores das bolsas europeias se encontram a subir, com especial relevo para as energéticas e para o sector químico que apreciam mais de 0,5%. As únicas descidas verificadas são nas empresas de media, imobiliário e bens alimentares.

Esta evolução positiva das bolsas é, também, fruto do consenso entre os legisladores nos EUA, para um acordo orçamental que evita o aumento de impostos e mais cortes que levariam a economia a entrar em recessão.