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Bolsa nacional perde 3% com todas as cotadas em queda

O PSI-20 lidera as perdas na Europa, numa altura em que os principais índices registam descidas em torno de 2,5%. As quedas de quase 4% do BCP e Jerónimo Martins são as que mais pressionam o índice português.

Miguel Baltazar/Negócios
01 de Setembro de 2015 às 15:26
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A bolsa nacional está a acentuar a tendência negativa, com o PSI-20 a descer 3% para 5.103,64 pontos. Nenhuma cotada do principal índice português escapa às perdas.

A praça portuguesa está a acompanhar o pessimismo das congéneres europeias, que registam perdas em torno de 2,5%, penalizadas pelos receios em torno da China. Esta terça-feira foi divulgado que a actividade industrial na segunda maior economia do mundo caiu para o nível mais baixo dos últimos três anos, reavivando os receios sobre o seu abrandamento.

O índice Stoxx600, que agrega as 600 maiores empresas da Europa, cede 2,48% para 353,78 pontos. O PSI-20 lidera as perdas no Velho Continente, seguido pelo índice holandês (-2,95%), pelo francês CAC40 (-2,86%) e pelo londrino Footsie (-2,62%).

 

Na bolsa nacional, a Jerónimo Martins e o BCP são as cotadas que mais contribuem para a descida do PSI-20. A retalhista perde 3,85% para 11,875 euros, enquanto o BCP desce 3,97% para 6,05 cêntimos.

Ainda na banca, o BPI cede 3,03% para 89,7 cêntimos e o Banif desvaloriza 3,64% para 0,53 cêntimos, depois de ter sido divulgado que o Banco de Portugal não chegou a acordo com a Anbang para a venda do Novo Banco, e que vai convidar a Apollo para as negociações.

A contribuir para a queda do PSI-20 está também o grupo EDP, com a empresa-mãe a recuar 2,69% para 3,042 euros e a EDP Renováveis a perder 2,68% para 5,999 euros. Já a Galp Energia desliza 2,66% para 9,147 euros, numa altura em que o petróleo regista perdas superiores a 4% nos mercados internacionais.

Com uma desvalorização acentuada segue também a Pharol, que afunda 6,15% para 24,4 cêntimos depois de ter apresentado os resultados do primeiro semestre deste ano. Nos primeiros seis meses de 2015, a ex-PT SGSP  teve um prejuízo de 14,2 milhões de euros, excluindo itens não recorrentes. Um resultado que compara com as perdas de 66,9 milhões registadas no primeiro semestre do ano passado, segundo o comunicado divulgado na segunda-feira à noite à CMVM. Durante este período, registou perdas de 18,5 milhões de euros na desvalorização do real e no valor "mark to market" da opção de compra na Oi.

 

No sector da pasta e do papel, a Altri recua 3,37% para 3,208 euros, a Semapa desliza 4,42% para 12,42 euros e a Portucel perde 1,94% para 3,14 euros. 

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