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Bolsa nacional perde 1,5% pressionada pelo BCP e Nos

A praça portuguesa acompanha a tendência negativa das congéneres europeias, pressionadas pela queda da actividade industrial da China. A Nos e o BCP, com desvalorizações na ordem dos 2%, são as cotadas que mais pressionam.

Bruno Simão/Negócios
01 de Setembro de 2015 às 11:58
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A bolsa nacional mantém-se em terreno negativo, com o PSI-20 a perder 1,5% para 5.182,36 pontos. Das 18 cotadas que formam o principal índice da bolsa portuguesa, 17 estão em queda e uma inalterada.

Na Europa, a tendência é igualmente negativa, estando os principais índices do Velho Continente a registar perdas em torno de 2%. Os receios em torno da economia chinesa voltaram a afectar os índices bolsistas europeus, depois de ter sido divulgado que a actividade industrial da China caiu para o nível mais baixo dos últimos três anos.

O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, desvaloriza 2,35% para 354,28 pontos. O alemão DAX é o índice que mais perde, com uma queda de 2,46%, enquanto a bolsa de Atenas é a que regista o recuo mais ligeiro, de apenas 0,38%.

Na bolsa nacional, o BCP e a Nos são as cotadas que mais contribuem para a descida do PSI-20. A Nos perde 1,87% para 7,07 euros, enquanto o banco liderado por Nuno Amado cai 2,38% para 6,15 cêntimos.   

Ainda na banca, o BPI recua 1,62% e o Banif desce 1,82% para 0,54 cêntimos, depois de ter sido divulgado que o Banco de Portugal não chegou a acordo com a Anbang para a venda do Novo Banco, e que vai convidar a Apollo para as negociações.

A contribuir para a queda do PSI-20 está também o grupo EDP, com a empresa-mãe a recuar 1,66% para 3,074 euros e a EDP Renováveis a perder 1,40% para 5,998 euros. Já a Galp Energia segue inalterada em 9,397 euros, numa altura em que o petróleo perde mais de 1,5% nos mercados internacionais, depois das fortes subidas da sessão de ontem.

No retalho, a Jerónimo Martins desce 1,38% para 12,18 euros e a Sonae perde 2,46% para 1,108 euros.

Com uma descida acentuada segue a Pharol, depois de ter apresentado os resultados do primeiro semestre deste ano. Nos primeiros seis meses de 2015, a ex-PT SGSP  teve um prejuízo de 14,2 milhões de euros, excluindo itens não recorrentes. Um resultado que compara com as perdas de 66,9 milhões registadas no primeiro semestre do ano passado, segundo o comunicado divulgado na segunda-feira à noite à CMVM. Durante este período, registou perdas de 18,5 milhões de euros na desvalorização do real e no valor "mark to market" da opção de compra na Oi.

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