Notícia
Bolsa nacional cai 1% pressionada pela Galp e EDP
A bolsa nacional desce 1%, numa altura em que a maioria das cotadas no principal índice estão em queda, com destaque para o sector da energia e para a banca. Entre os congéneres europeus a tendência é igualmente de queda.
A carregar o vídeo ...
O PSI-20 iniciou a sessão a perder, seguindo com uma descida de 1,08% para 5.033,74 pontos, com 14 cotadas em queda, uma em alta e três inalteradas. O índice de referência da bolsa portuguesa vai continuar a não ter o número de cotadas que lhe dá o nome. Em vez de 20 empresas, o PSI-20 vai continuar a conter apenas 18 cotadas, revelou na quarta-feira, 9 de Setembro, a Euronext.
Entre os congéneres europeus a tendência é idêntica com os índices a registarem descidas na ordem de 1%, num dia em que na Ásia a evolução das bolsas também foi negativa. Nem as palavras do primeiro-ministro chinês animaram a sessão. Li Keqiang assegurou que o país não é uma fonte de incerteza na economia mundial e que se encontra numa "direcção positiva", com uma taxa de crescimento dentro do previsto.
Na bolsa nacional, é a Galp que mais pressiona o índice, ao perder 1,98% para 8,92 euros, um dia depois de se saber que vai pagar um dividendo bruto de 20,736 cêntimos aos seus accionistas. O pagamento é feito a partir de 24 de Setembro, o que quer dizer que quem quer ter direito à remuneração tem de ter acções da petrolífera dia 21.
(Notícia actualizada com mais cotações)
Entre os congéneres europeus a tendência é idêntica com os índices a registarem descidas na ordem de 1%, num dia em que na Ásia a evolução das bolsas também foi negativa. Nem as palavras do primeiro-ministro chinês animaram a sessão. Li Keqiang assegurou que o país não é uma fonte de incerteza na economia mundial e que se encontra numa "direcção positiva", com uma taxa de crescimento dentro do previsto.
A pressionar está também a EDP, ao ceder 1,31% para 3,093 euros, bem como a EDP Renováveis, que recua 0,37% para 5,954 euros, e a REN, que cai 0,56% para 2,661 euros.
Em queda está, novamente o BCP, ao descer 1,76% para 5,01 cêntimos, depois de ontem ter caído mais de 4%, após ter sido alvo de uma nota de research. A Société Générale cortou o preço alvo das acções do banco liderado por Nuno Amado em 32%, para 6,45 cêntimos, nos próximos 12 meses. A recomendação continua a ser de "comprar", com o Société Générale a salientar que "todos os riscos estão incorporados no preço". O novo preço-alvo, apesar do corte, incorpora um potencial de valorização de 26%.
De acordo com o "research" do banco francês, citado pela Reuters, a instituição estima que o BCP necessite de um aumento de capital de 750 milhões de euros em 2016 para devolver os fundos estatais a que recorreu.
Entretanto, o banco reagiu, tendo desmentido ao Diário Económico, a necessidade de aumento de capital. O banco "não [tem] previsto nenhum aumento de capital para antecipar o pagamento dos CoCo’s", e vão antecipar a data de reembolso do Estado, que está fixada em Julho de 2017, para o próximo ano, sem precisar de aumentar o capital.
Ainda na banca, o BPI cai 0,35% para 86,3 cêntimos e o Banif recua 4,88% para 0,39 cêntimos.
A Jerónimo Martins também está a pressionar, depreciando 1,06% para 12,135 euros, uma tendência acompanhada pela Sonae SGPS, que cai 1,10% para 1,076 euros.
(Notícia actualizada com mais cotações)
