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Bolsa nacional em queda com o BCP e energia a pressionar

Depois de uma abertura do mercado em alta ligeira, o principal índice da bolsa de Lisboa está agora em queda, penalizada nomeadamente pelos títulos do BCP e do sector energia. Europa está sobretudo em queda.

Bruno Simão/Negócios
19 de Fevereiro de 2018 às 11:55
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A bolsa de Lisboa inverteu a tendência altista do arranque da sessão e segue agora em queda. O PSI-20 desce 0,46% para 5.480,37 pontos, com dez cotadas em queda, sete em alta e uma inalterada.

Entre as restantes praças europeias, o sentimento é também agora de perdas, com os principais índices a aliviarem dos ganhos recentes. Este comportamento tem lugar num dia em que as praças americanas vão estar encerradas por se comemorar o aniversário do primeiro presidente do país, George Washington. Nasceu a 22 de Fevereiro, mas as bolsas assinalam a efeméride na segunda.

A pausa em Wall Street surge depois de na semana passada os índices das bolsas norte-americanas terem registado uma forte recuperação, com o S&P500 a conseguir a maior subida em cinco anos.

Em Lisboa, destaque para as acções do BCP e do sector energético. O Banco Comercial Português perde 1,57% para 30,06 cêntimos, estando a instituição a aliviar dos ganhos recentes, comportamento obtido após ter comunicado ao mercado na semana passada que obteve lucros de 186,4 milhões de euros em 2017.

No sector energético, a Galp Energia desce 0,17% para 14,755 euros, a menos de um dia de apresentar as suas contas relativas ao ano passado, e numa altura em que os preços do petróleo estão a subir nos mercados internacionais. A EDP desce 0,43% para 2,796 euros e a EDP Renováveis cede 0,14% para 7,175 euros. E a REN, por outro lado, ganha 0,32% para 2,516 euros.

A Mota-Engil recua 1,62% para 3,64 euros. A Jerónimo Martins desce 0,23% para 17,545 euros. E a concorrente Sonae sobe 0,08% para 1,235 euros. A Nos desvaloriza 1,38% para 5,015 euros.

No sector da pasta e do papel, a Semapa ganha 1,89% para 18,34 euros, depois de na sexta-feira ter comunicado ao mercado que terminou o ano passado com um resultado líquido atribuível aos accionistas de 124,1 milhões de euros, o que representa um crescimento de 8% face a 2016.

As receitas da holding que controla a Navigator aumentaram 4,3% para 2.164,7 milhões de euros. O banco de investimento Axia estimava que a empresa tivesse fechado o ano com receitas de 2,17 mil milhões de euros e um resultado líquido de 101 milhões de euros. A Navigator cede 0,14% para 4,23 euros e a Altri ganha 0,33% para 4,51 euros.

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