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Bolsa de Lisboa fecha no vermelho. Galp em contraciclo renova máximos de dois anos

A bolsa de Lisboa acompanhou a cor predominante na Europa e terminou a sessão no vermelho. A Galp contrariou a tendência, tendo terminado o dia a somar 1,31%.

O índice português de referência valorizou mais de 8% no trimestre, naquele que foi o melhor desempenho entre as praças desenvolvidas.
Tiago Sousa Dias
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A bolsa de Lisboa acompanhou a cor predominante na Europa e terminou a sessão no vermelho.

O índice de referência nacional PSI terminou o dia a desvalorizar 0,23% para 6.097,58 pontos. Das 15 cotadas, oito encerraram a sessão no verde, seis em território negativo e uma permaneceu inalterada.

A Greenvolt foi a que mais pressionou o índice, tendo desvalorizado 2,64% para 7,39 euros, no mesmo dia em que a JB Capital Markets fez alterações à recomendação da energética, passando de "buy" para "neutral". Também o preço-alvo foi alvo de alterações, baixando dos 7,25 para os 7,20 euros.

 

O setor energético terminou o dia de forma mista, numa altura em que o petróleo soma mais de 6% nos mercados internacionais.

A família EDP terminou a sessão separada, com o braço das renováveis a cair 0,65% para 22,90 euros, enquanto a empresa-mãe a somou 0,69% para 4,66 euros, horas depois de a Société Générale subiu ter revisto em alta o "target" da energética para 5,12 euros, mantendo a recomendação em "comprar".

Esta terça-feira, a EDP anunciou ainda que vai investir, até 2030, 300 milhões de euros em projetos na área social, incluindo de transição energética justa, em vários países.

 

Já a Galp renovou máximos de dois anos, tendo subido 1,31% para 11,98 euros, enquanto a REN permaneceu inalterada em 2,91 euros.

 

No retalho, o fim da sessão foi marcado pelo sentimento negativo, com a Jerónimo Martins a desvalorizar 2,19% para 21,48 euros, no mesmo dia em que a JB Capital Markets subiu o preço-alvo para as ações da dona do Pingo Doce, apontando agora para um "target" de 21,9 euros.

Ainda assim, trata-se de um potencial de desvalorização de 0,27% face à cotação de fecho desta segunda-feira. Por sua vez, a Sonae mergulhou 0,96% para 1,03 euros.

 

Entre as papeleiras, o dia terminou de forma mista, com a Altri a ganhar 1,05% para 6,77 euros e a Navigador a subir 0,95% para 3,63 euros, enquanto a Semapa desce 0,16% para 12,48 euros.

 

Ainda do lado das perdas, o BCP encerrou a sessão a mergulhar 1,91% para 0,1595 euros, após o banco de investimento Oddo ter revisto em baixa esta terça-feira o preço-alvo dos títulos do banco liderado por Miguel Maya.

Numa nota assinada pelo analista Steven Gould, citada pela Bloomberg, é apontado agora um preço-alvo de 0,21 euros, contra o anterior "target" de 0,22 euros.  

 

A liderar os ganhos esteve a Mota-Engil, que escalou 3,15% para 1,37 euros, depois de ter sido avançado que a empresa ganhou 46 milhões de euros com a venda de 30% de uma operação no México.

 

(Notícia atualizada às 17:00 com cotações)

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