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BCP abaixo dos 80 cêntimos já perde mais de 23% desde aumento de capital

Os títulos do banco liderado por Nuno Amado estão a afundar mais de 6% para negociar abaixo dos 80 cêntimos, na quinta sessão consecutiva de perdas.

Bruno Simão/Negócios
Rita Faria afaria@negocios.pt 12 de Janeiro de 2017 às 08:16

É mais uma sessão de quedas para o BCP que segue a perder terreno esta quinta-feira, 12 de Janeiro, pela quinta sessão consecutiva.

 

Os títulos do banco liderado por Nuno Amado afundam 6,19% para 79,31 cêntimos - um novo mínimo histórico – elevando para mais de 23% a desvalorização acumulada desde o anúncio do aumento de capital, na segunda-feira.

 

No início desta semana, a instituição anunciou que vai realizar um aumento de capital de 1,33 mil milhões de euros para reembolsar a última tranche da ajuda estatal (no valor de 700 milhões de euros) e para reforçar os rácios de solvabilidade. As novas acções serão vendidas a 9,4 cêntimos.

 

Desde então, os títulos têm afundado na bolsa de Lisboa, atingindo sucessivos mínimos históricos.

Nesta operação de aumento de capital, a Fosun, através da "holding" Chiado, vai investir um máximo de 531 milhões de euros para reforçar a sua posição no banco liderado por Nuno Amado e assim elevar para 30% a sua posição no BCP.

 

"A cotação do BCP deve continuar pressionada, apesar de existir o compromisso da Fosun, subscrever mais 40% do montante do aumento de capital, para ficar com 30% do banco. Alguns accionistas estão à espera da transacção dos direitos, pelo que até essa data a cotação deve manter-se pressionada", explicou Pedro Lino, presidente executivo da Dif Brokers, em declarações ao Negócios.

 

 

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