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Banca em alta leva PSI-20 a subir mais de 1%

A bolsa de Lisboa está a contrariar as quedas das principais praças europeias, impulsionada pelas cotadas do sector financeiro, que seguem com fortes valorizações. O BCP ganha mais de 11%, enquanto o BES avança quase 6%.

25 de Junho de 2014 às 12:46
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A bolsa nacional está a acentuar os ganhos nesta sessão de quarta-feira, 25 de Junho, com o PSI-20 a avançar 1,03% para 6.987,86 pontos. Das 20 cotadas que compõem o índice nacional, nove estão em alta e 11 em queda.

 

A praça de Lisboa contraria a tendência das congéneres europeias, que estão ser pressionadas pela escalada de violência no Médio Oriente. O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, perde 0,56%.

 

Na bolsa nacional, o grande destaque da sessão é o sector financeiro que, depois de iniciar o dia com perdas acentuadas, é agora o grande responsável pela valorização do PSI-20. O BCP, que abriu com uma queda superior a 9% e já esteve a subir mais de 15% esta manhã, avança 11,67% para 0,177 euros.

 

O banco de Nuno Amado confirmou ontem à noite que vai avançar com um aumento de capital de 2.250 milhões de euros, uma notícia que há muito o mercado aguardava. Mais de 80% do valor levantado nesta operação será utilizado para acelerar a devolução da ajuda estatal recebida em Junho de 2012.

 

"O regresso do BCP aos lucros continua distante, com os fundos provenientes do aumento de capital a serem inteiramente canalizados para o reembolso do Estado", refere Steven Santos, gestor da XTB, numa nota enviada às redacções. "Por outro lado, depois desta operação, o BCP deixa apenas 750 milhões de euros por reembolsar, montante que poderá ser colmatado com alternativas à emissão de novas acções, como empréstimos obrigacionistas, a venda de activos não-essenciais como a Millennium Gestão de Activos, ou a titularização de carteiras de crédito".

 

Outro banco em destaque é o BPI que anunciou, esta manhã, o reembolso da última parcela da ajuda estatal, no valor de 420 milhões de euros. Reduziu assim a ajuda estatal a zero, três anos antes do previsto. O banco de Fernando Ulrich valoriza 3,25% para 1,59 euros.

 

Já o BES avança 5,84% para 0,815 euros, numa altura em que persistem as dúvidas sobre quem será o sucessor de Ricardo Salgado na liderança do banco, não havendo garantias de que o Banco de Portugal aprove o nome de Amílcar Morais Pires, que foi apontado pela família Espírito Santo. O ESFG ganha 0,98% para 2,277 euros.

 

Também o Banif não escapa aos ganhos e avança 4,12% para 0,0101 euros.

 

A contribuir para os ganhos da bolsa nacional está também a Portugal Telecom, que soma 1,25% para 2,846 euros, numa altura em que a sua congénere, a Zon Optimus, perde 1,45% para 4,745 euros.

 

A impedir maiores ganhos da bolsa nacional está o sector do retalho e da energia. Aqui, o destaque vai para a EDP, que desvaloriza 1,44% para 3,686 euros. A EDP Renováveis desliza 1,04% para 5,407 euros, a Galp Energia deprecia 0,11% para 13,605 euros e a REN cai 0,52% para 2,701 euros.

 

No retalho, a Jerónimo Martins desliza 1,57% para 0,625 euros e a Sonae perde 1,97% para 1,193 euros.  

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