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Alterações na regulação para a banca provocam ganhos em Wall Street

Os dados do mercado de trabalho e a decisão de Trump aliviar a regulação no sector financeiro impulsionou o mercado accionista no final da semana.

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Os índices norte-americanos fecharam a semana em alta, animados pelos dados do emprego e pela decisão de Donald Trump de reverter as regras da administração Obama para o sector financeiro.

 

O índice industrial Dow Jones subiu 0,94% para 20.071,46 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq ganhou 0,54% para 5.666,76 pontos. Já o S&P500 valorizou 0,73% para 2.297,42 pontos, naquela que foi a terceira sessão consecutivas de subidas deste índice. No acumulado da semana o S&P500 conseguiu ganhos ligeiros, ao avançar 0,1%.

 

Antes da abertura do mercado, foi revelado que a taxa de desemprego nos Estados Unidos subiu de 4,7%, em Dezembro, para 4,8%, em Janeiro, mas a criação de postos de trabalho foi a mais elevada dos últimos quatro meses. A maior economia do mundo criou 227 mil postos de trabalho em Janeiro, um valor acima das estimativas dos economistas consultados pela Reuters que apontavam para 175 mil.

 

Esta sexta-feira, a Casa Branca revelou ainda que, após uma reunião com um grupo de empresários, que inclui o CEO da Blackstone, Trump irá assinar duas ordens executivas para aliviar a regulação do sector financeiro.

 

Em primeiro lugar, vai travar a chamada regra fiduciária – uma regra que exige que as empresas que gerem as poupanças para a reforma trabalhem para o melhor interesse dos seus clientes – que entraria em vigor em Abril. A administração Obama defendia que esta regra iria proteger milhões de reformados de serem direccionados para investimentos inapropriados, envolvendo grandes riscos ou custos, que geram mais lucros para as corretoras.

 

Além disso, o presidente dos Estados Unidos vai ordenar uma revisão das leis de Dodd-Frank, promulgadas em resposta à crise financeira de 2008.

 

Na segunda-feira, Trump defendeu que esta legislação penalizou o "espírito empreendedor" do país e o acesso ao crédito. "O regulamento foi realmente horrível para as grandes empresas, mas tem sido pior ainda para as pequenas empresas", disse o presidente. "Dodd-Frank é um desastre".

 

A decisão de Trump foi bem recebida pelo sector financeiro, que liderou os ganhos em Wall Street. O Goldman Sachs valorizou 4,57%, o JPMorgan subiu 3,06% e a American Express avançou 2%. A Visa ganhou 4,59%, também a beneficiar dos resultados positivos que apresentou.

 

A limitar os ganhos entre as tecnológicas a Amazon.com cedeu 3,54% depois de ter avançado com projecções de resultados que não agradaram aos analistas. Em sentido contrário, a Amgen disparou 4,7% depois de ter anunciado resultados acima do esperado.

  

 

 

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