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Acordo ou não acordo? Avanços e recuos entontecem Wall Street

As bolsas norte-americanas encerraram em terreno positivo, mas a ganharem menos terreno do que umas horas antes, ao sabor dos avanços e recuos em torno da possibilidade de acordo comercial entre Washington e Pequim.

Reuters
09 de Outubro de 2019 às 21:16
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O Dow Jones encerrou a somar 0,70% para 26.346,14 pontos e o Standard & Poor’s 500 valorizou-se em 0,91% para 2.919,40 pontos.

 

Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite avançou 1,02% para 7.903,74 pontos.

 

Os principais índices bolsistas de Wall Street chegaram a estar a subir mais, com a expectativa de um acordo comercial entre os EUA e a China, mas acabaram por ceder parte dos ganhos.

 

Amanhã será o primeiro de dois dias de encontros entre os representantes comerciais e responsáveis de topo das duas maiores economias do mundo. O vice-presidente chinês, Liu He, visita Washington para conversas bilaterais com os norte-americanos.

 

O anúncio feito hoje de que as autoridades chinesas vão chegar a Washington com uma proposta para comprarem mais 3,25 mil milhões de dólares em bens norte-americanos ajudou a melhorar o sentimento dos investidores, que regressaram com mais confiança ao mercado acionista.

 

No entanto, ao final do dia foi avançado que a China tem agora menos expectativas de um acordo comercial, o que arrefeceu o otimismo.

 

De qualquer das formas, a convicção de que Pequim estará disposta a sair de Washington pelo menos com um acordo parcial ajudou a manter o fôlego das bolsas do outro lado do Atlântico.

 

Esta semana há também novos dados económicos em foco nos EUA. Recentes indicadores – inflação, gastos dos consumidores e atividade industrial – sinalizaram um arrefecimento da economia norte-americana, o que reforçou a convicção de que a Fed deverá cortar pelo menos mais uma vez os juros diretores este ano (já o fez duas vezes em 2019, depois de 10 anos e meio sem os descer), muito possivelmente já na reunião deste mês.

 

Hoje, as atas da Fed relativamente à sua reunião de 17 e 18 de setembro mostram que os responsáveis do banco central já começaram a debater a possível duração que poderá ter esta ‘ronda’ de corte de juros.

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