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A semana em oito gráficos: Bolsas com pouco gás na Europa e petróleo em queda livre

As bolsas europeias registaram um movimento misto esta semana, ao passo que em Wall Street o saldo foi claramente positivo. Já o petróleo manteve a tendência de queda.

Saldo positivo para o Stoxx 600

Saldo positivo para o Stoxx 600
Numa semana mais curta na Europa, uma vez que os mercados europeus estiveram encerrados na segunda-feira, as praças do "velho continente" tiveram um saldo misto. O Stoxx 600, índice que reúne as 600 maiores cotadas na região, registou um ganho de 0,50% para os 333,47 pontos na semana.

PSI-20 recua 0,57%

PSI-20 recua 0,57%
O PSI-20 terminou a semana com uma descida de 0,57%, pressionado sobretudo pela Galp e BCP. O índice de referência nacional agravou assim a sua desvalorização desde o início do ano para 19,98%.

Mota-Engil lidera quedas em Lisboa

Mota-Engil lidera quedas em Lisboa
Na praça portuguesa, a Mota-Engil foi a cotada com o desempenho semanal mais negativo, a recuar 10,09%. Na tabela das piores “performances” seguiram-se o BCP e a Galp. Já a Altri e a Jerónimo Martins foram as que registaram as maiores subidas.

SES com o melhor desempenho do Stoxx600

SES com o melhor desempenho do Stoxx600
A SES foi o título do índice de referência europeu Stoxx600 que mais ganhou no agregado da semana, ao somar 421,97%. A operadora luxemburguesa de satélites de telecomunicações ganhou terreno na semana em que a sua congénere Intelsat revelou estar à beira da insolência.

AMD anima S&P 500

AMD anima S&P 500
A Advanced Micro Devices disparou 15,67% esta semana, tendo sido o título do Standard & Poor’s 500 que mais terreno ganhou. A fabricante norte-americana de circuitos integrados (especialmente processadores e placas de vídeo) foi impulsionada pelo anúncio de uma atualização dos seus microchips, tendo alargado a família de processadores AMD EPYC com três novos modelos.

Euro perdeu fôlego face ao dólar

Euro perdeu fôlego face ao dólar
O dólar voltou a beneficiar durante esta semana face à divida europeia, fazendo-se valer do seu caráter de ativo mais seguro. Assim, o euro depreciou 0,58% frente ao dólar norte-americano. Contudo, a libra britânica não se acanhou perante o dólar e levou a melhor nesta semana conhecendo um ganho de 0,38%.

Petróleo prossegue em queda

Petróleo prossegue em queda
As cotações do "ouro negro" continuaram a perder terreno esta semana, pressionadas pela forte diminuição da procura decorrente da covid-19. O Brent do Mar do Norte, negociado em Londres e referência para as importações portuguesas, afundou 9,21% no agregado da semana.

Diferença entre "yields" de Itália e Alemanha alarga

Diferença entre 'yields' de Itália e Alemanha alarga
Foi uma semanal particularmente difícil para as taxas de juros da divida transalpina, uma vez que tiveram uma subida de 20,2 pontos base, devido à preocupação dos investidores em que o país não consiga recuperar o nível da sua dívida depois desta crise de saúde que impactou a economia em todo o mundo. Enquanto os juros de Itália subiram a pique, os da Alemanha derraparam 12,4 pontos base nesta semana. Já os de Portugal mantiveram-se praticamente estáveis, com uma variação positiva de 0,5 pontos base.
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Numa semana mais curta na Europa, uma vez que os mercados estiveram encerrados na segunda-feira, as praças do "velho continente" tiveram um saldo misto. O Stoxx 600, índice que reúne as 600 maiores cotadas na região, registou um ganho de 0,50% para os 333,47 pontos na semana.

 

Também o alemão Dax ganhou terreno, mas praças como as de Madrid e de Lisboa ficaram no vermelho no cômputo das quatro sessoões.

 

O abrandamento na propagação do coronavírus e o aliviar de medidas de restrição por parte de alguns países foram factores que melhoraram a confiança dos investidores, mas, ainda assim, sem conseguirem sustentar todos os mercados acionistas.

 

Nos EUA, apesar de os principais bancos dos Estados Unidos terem reportado números negativos, com quedas de mais de 30% nos lucros, e embora o mercado laboral continue a dar sinais de deterioração, os três maiores índices bolsistas conseguiram um rescaldo semanal positivo.

 

No petróleo, a semana foi novamente de quedas, com a forte diminuição da procura a penalizar a matéria-prima em bolsa.

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