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IMF – Prata arrisca correção até $16.00

Importante suporte está próximo e eventual quebra poderá confirmar cenário corretivo. Eur/Usd e ouro corrigem em baixa, enquanto o crude renovou máximos desde novembro.

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A forte subida da prata iniciada em janeiro, e que teve o seu pico de intensidade em abril, foi travada quando os $18/onça foram alcançados. Desde então, a cotação corrigiu ligeiramente e atingiu a primeira referência enquanto suporte nos $16.80 – suporte anterior e retração 38.2% da subida de abril. Este é claramente o nível a observar nesta altura, uma vez que caso seja quebrado poderá despoletar uma correção mais significativa até à região dos $16.00/40. Este cenário ganha solidez com a formação de um padrão semelhante a um "head and shoulders", que seria também confirmado abaixo de $16.80. Apenas uma quebra em alta da zona de $17.60 anularia esta perspetiva.


Euro/Dólar – Correção para mínimos de duas semanas

O Eur/Usd caiu nos últimos dias para mínimos de duas semanas, o que se deveu essencialmente a uma recuperação do dólar. Na sua origem estiveram dados económicos mais encorajadores para os EUA no 2º trimestre.

Para já o Eur/Usd vai dando continuidade à correção em baixa iniciada após ser travado nos $1.1600. O par já deixou para trás a zona de suporte dos $1.1370/80, o que abre agora espaço a uma aproximação aos $1.1210/20. Abaixo destes níveis seria retomada uma toada de maior neutralidade no médio prazo, com suportes seguintes nos $1.1140, $1.1060 e no limite inferior do canal ascendente. Este cenário negativo perde sustentação com uma eventual quebra em alta dos $1.1450.


CRUDE – Tendência de alta com espaço para progredir

O crude regressou aos ganhos na última semana, beneficiando de uma redução dos inventários nos EUA, mas também das interrupções na produção em países como a Nigéria e o Canadá.

O crude já renovou máximos desde novembro e tecnicamente a tendência de alta segue intacta, suportada desde logo na trendline ascendente que vigora desde fevereiro. A zona de suporte mais relevante situa-se no entanto apenas entre $41.90 e $43.20, sendo que só abaixo destes níveis surgem sinais de correção mais relevantes. O crude não confirmou ainda a quebra da resistência dos $46.80 mas esta poderá estar iminente, o que abriria espaço até $50.00.

OURO – Espaço para correção no curto prazo

O ouro recuou pela segunda semana consecutiva, penalizado desde logo por uma valorização do dólar. Terá havido igualmente uma tomada de mais-valias, após os máximos de mais de um ano atingidos no início do mês.

A tendência principal de alta, que vigora desde o início de janeiro, não está para já colocada em causa. Ainda assim, no curto prazo há sinais de uma correção, depois de o ouro ter sido claramente rejeitado nos $1300 (resistência a ter em conta). Abaixo dos $1260 reforçaria os sinais de fragilidade, apontando nesse cenário ao limite inferior do canal ascendente, que passa nesta altura em torno dos $1230.

As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.

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