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IMF – Inflação dos EUA acima do esperado em setembro

Economia do Reino Unido acelerou em agosto; Inflação dos EUA acima do esperado em setembro; Petróleo com semana volátil; Ouro com suporte nos $2600/onça.

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| Economia do Reino Unido acelerou em agosto

A economia do Reino Unido cresceu 0.2%, em cadeia, em agosto, como o esperado, após 2 meses consecutivos de estagnação, proporcionando algum alívio à ministra das Finanças, Rachel Reeves, antes do primeiro orçamento do novo governo a apresentar no final deste mês. Reeves acolheu com agrado a notícia e afirmou que o crescimento económico é uma prioridade para o governo. De acordo com o Instituto Nacional de Estatísticas Britânico (ONS), todos os principais sectores cresceram em agosto, mas o crescimento mais fraco do que o previsto no sector dos serviços foi compensado por uma forte recuperação na indústria manufatureira e na construção. Em termos homólogos, o PIB cresceu 1%, abaixo dos 1.4% esperados pelo mercado. Numa outra nota, a produção industrial britânica cresceu 0.5%, em cadeia, em agosto, acima dos 0.2% esperados e da queda de 0.7% registada em julho. O mercado atribui agora uma probabilidade de 75% a um corte de 25 pontos base na próxima reunião.

Após falhar o teste à resistência das £0.84, na última semana o Eur/Gbp transacionou de forma estável, tendo voltado a testar a resistência em questão durante as primeiras sessões, sem sucesso. O indicador MACD continua com o sinal de compra aberto e o par permaneceu bastante abaixo da média móvel a 200 dias, agora a £0.8502.


| Inflação dos EUA acima do esperado em setembro

A inflação homóloga dos EUA foi de 2.4% em setembro, abaixo dos 2.5% de agosto, mas acima dos 2.3% esperados pelo mercado. Foi a menor leitura da inflação desde fevereiro de 2021. Em cadeia, a inflação foi de 0.2%, acima dos 0.1% esperados. A inflação homóloga subjacente, que exclui componentes mais voláteis, acelerou para 3.3%, face a 3.2% esperados e registados em agosto. Excluindo a habitação e a energia, a inflação dos serviços cresceu 0.4%, em cadeia, em setembro, no seu maior crescimento desde abril. Por sua vez, a inflação do produtor (PPI) dos EUA foi de 1.8% em setembro, face ao período homólogo, acima dos 1.6% esperados pelo mercado. A leitura de agosto foi revista em alta de 1.7% para 1.9%. Em cadeia, o PPI estagnou, face aos +0.1% esperados e aos +0.2% registados no mês anterior. A inflação do produtor subjacente, que exclui os componentes mais voláteis, foi de 2.8%, face ao período homólogo, em setembro, acima dos 2.7% esperados e da revisão em alta de 2.4% para 2.6% em agosto. Em cadeia, a inflação do produtor subjacente cresceu 0.2%, como o esperado, abaixo dos 0.3% de agosto. O mercado passou a atribuir uma probabilidade de 85% a um corte de 25 pb na próxima reunião da FED, em inícios de novembro, após as eleições.

O Eur/Usd deu continuidade à desvalorização que tem vindo a apresentar, tendo permanecido abaixo do antigo suporte dos $1.10 e perdido terreno até no final da semana renovar mínimos de 2 meses ligeiramente abaixo do suporte presente nos $1.09. O indicador MACD abriu ainda mais o seu sinal de venda. Deste modo, o par aproximou-se da média móvel a 200 dias, atualmente fixada nos $1.0873.


| Petróleo com semana volátil

O petróleo iniciou a última semana com uma valorização significativa, que foi impulsionada pelos receios de um agravamento dos conflitos no Médio Oriente. No entanto, posteriormente o petróleo desvalorizou, enquanto se discutia a possibilidade de um cessar-fogo entre Hezbollah e Israel. No final da semana, a matéria-prima ressaltou, apoiada pelo aumento do consumo de combustíveis nos EUA antes do furacão Milton e pelos riscos relacionados com a oferta do Médio Oriente.

O preço do petróleo iniciou a semana com uma valorização até quebrar em alta a resistência dos $77/barril e renovar máximos de quase 2 meses perto dos $78.5/barril. Posteriormente, o petróleo perdeu terreno, mas encontrou suporte perto dos $73/barril, que utilizou para ressaltar e terminar a semana perto dos $75/barril.


| Ouro com suporte nos $2600/onça

O ouro apresentou uma semana volátil, com o seu preço a oscilar de acordo com a valorização do dólar e com as expectativas de corte das taxas de juro de referência da FED na reunião agendada para inícios de novembro.

O ouro iniciou a semana a desvalorizar até encontrar suporte perto dos $2600/onça. O metal precioso ressaltou do suporte supramencionado e valorizou até anular as perdas anteriores. Deste modo, o ouro terminou a semana em alta, perto dos $2650/onça.


As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.

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