Notícia
Extrema-direita francesa quer dissolver parlamento depois das eleições europeias
Jordan Bardella, cabeça de lista da Convergência Nacional às eleições europeias, diz que são uma oportunidade única para os franceses "se pronunciarem sobre a política do governo".
17 de Abril de 2024 às 15:46
O cabeça de lista da Convergência Nacional às eleições europeias, Jordan Bardella, afirmou esta quarta-feira que pedirá a dissolução da Assembleia Nacional francesa se a extrema-direita vencer na votação de 9 de junho.
Bardella considerou as eleições para o Parlamento Europeu uma oportunidade única para os franceses "se pronunciarem sobre a política do governo, de fazerem ouvir a sua cólera para com Emmanuel Macron e, consequentemente, nomearem o movimento político que será encarregue de preparar a alternância".
Na entrevista ao canal televisivo BFM TV, de Paris, Bardella declarou existir "um problema de credibilidade para a maioria presidencial".
Macron, reeleito em abril de 2022 com 59% dos votos na segunda volta contra 41% para Marine Le Pen, conta com o apoio de 250 deputados contra 321 do conjunto de partidos da oposição.
O partido de Marine Le Pen tem vantagem nas sondagens sobre intenção de voto com 32%, enquanto a lista liderada por Valérie Haye, promovida pelo presidente da República francesa, Renascimento - A República em Marcha, MoDem et Horizons e UD, regista 16%, segundo sondagem do IPSOS divulgada sábado.
A lista socialista de Raphael Glucksmann chega aos 13% e a França Insubmissa, de Manon Aubry, e os Verdes, de Marie Touissant, têm cada 7%.
Macron, reeleito em abril de 2022 com 59% dos votos na segunda volta contra 41% para Marine Le Pen, conta com o apoio de 250 deputados contra 321 do conjunto de partidos da oposição na décima sexta legislatura da V República que tem uma duração de cinco anos.
Entre os 577 deputados à Assembleia Nacional, saída das eleições de junho de 2022, a Convergência Nacional conta com 89 mandatos, o grupo parlamentar promovido por Macron com 250 lugares e a Nova União Popular Ecológica e Social, incluindo socialistas, a França Insubmissa, ecologistas e comunistas, 151.
Bardella considerou as eleições para o Parlamento Europeu uma oportunidade única para os franceses "se pronunciarem sobre a política do governo, de fazerem ouvir a sua cólera para com Emmanuel Macron e, consequentemente, nomearem o movimento político que será encarregue de preparar a alternância".
Macron, reeleito em abril de 2022 com 59% dos votos na segunda volta contra 41% para Marine Le Pen, conta com o apoio de 250 deputados contra 321 do conjunto de partidos da oposição.
O partido de Marine Le Pen tem vantagem nas sondagens sobre intenção de voto com 32%, enquanto a lista liderada por Valérie Haye, promovida pelo presidente da República francesa, Renascimento - A República em Marcha, MoDem et Horizons e UD, regista 16%, segundo sondagem do IPSOS divulgada sábado.
A lista socialista de Raphael Glucksmann chega aos 13% e a França Insubmissa, de Manon Aubry, e os Verdes, de Marie Touissant, têm cada 7%.
Macron, reeleito em abril de 2022 com 59% dos votos na segunda volta contra 41% para Marine Le Pen, conta com o apoio de 250 deputados contra 321 do conjunto de partidos da oposição na décima sexta legislatura da V República que tem uma duração de cinco anos.
Entre os 577 deputados à Assembleia Nacional, saída das eleições de junho de 2022, a Convergência Nacional conta com 89 mandatos, o grupo parlamentar promovido por Macron com 250 lugares e a Nova União Popular Ecológica e Social, incluindo socialistas, a França Insubmissa, ecologistas e comunistas, 151.