O ranking da “Henley & Partners Visa Restrictions Index 2013” mede a facilidade que cada país confere aos seus cidadãos quando chega a hora de viajar. Portugal, muitas vezes mal classificado em inúmeros rankings, ocupa, desta feita, uma posição meritória. Ficou classificado em 4º lugar, junto de países como o Canadá, França, Irlanda, Japão, Noruega e Espanha, todos com um resultado de 170.

Para este resultado, numa era em que impera a globalização, terá contribuído, entre outros factores, também o facto de Portugal pertencer ao espaço de livre circulação conhecido por “Espaço Schengen”. Os acordos bilaterais com alguns dos países de língua oficial portuguesa também será um factor importante.

Neste ranking surgem melhor classificados os países habitualmente considerados como pertencentes ao 1º Mundo, ou áquilo a que se convencionou chamar países de cultura ocidental. Como tal, em primeiro lugar surgem a Suécia, Finlândia e Reino Unido. No segundo lugar estão os Estados Unidos da América, a Dinamarca, a Alemanha e o Luxemburgo enquanto a Itália, a Bélgica e a Holanda ficam empatados no 3º lugar.

Por outro lado, as últimas posições ficam para o Paquistão e a Somália no número 91, o Iraque em 92º e o Afeganistão em 93º.

O índice da Henley&Partners avalia as restrições, colocadas à entrada de estrangeiros, em território nacional, através da análise e do estudo, todos os anos, dos processos burocráticos necessários para a obtenção de vistos.

Muitos países exigem vistos, adquiridos com maior ou menor facilidade, para permitir a entrada nas suas fronteiras. Neste índex, a título de exemplo, um resultado de 170, como o de Portugal, significa que os portadores de passaporte português podem circular livremente em 170 países sem necessitarem de qualquer tipo de visto. Este ranking, além de contabilizar a facilidade de viajar, espelha as relações estabelecidas entre os diferentes países.