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Pandemia fez aumentar procura por esplanadas em 68%. Número de esplanadas disparou

As reservas para comer em esplanadas aumentaram 68% face ao período pré-pandemia. Os dados são do The Fork que dão conta de um crescimento também no número destes espaços e uma antecipação na hora de reservar mesa.

O apoio à normalização de atividade estava previsto desde março mas os critérios foram ajustados. Ainda é preciso esperar que o IEFP lance candidaturas.
Mariline Alves
27 de Maio de 2021 às 16:25
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A covid-19 veio aumentar a procura por esplanadas, e não é só quando faz bom tempo. Esta é a conclusão de um levantamento de informação feito pelo The Fork (plataforma digital de marcações), que destaca um aumento das reservas em 68% para os espaços de restauração com esplanada face ao período pré-pandemia.

O fenómeno não passou despercebido aos proprietários de bares e restaurantes que, durante o período de pandemia e face às recomendações e medidas restritivas do Governo, procuraram oferecer um espaço de consumo ao ar livre para os seus clientes.

Por regiões, Viseu é a cidade que mais beneficia do esforço dos proprietários e viu o número de esplanadas aumentar em 76% face aos números antes da pandemia. Destaque ainda para Viana do Castelo, (70% mais esplanadas), Évora (70%), Setúbal (67%), Beja (61%) e Lisboa (59%).

Ainda assim, o impacto das esplanadas no crescimento das reservas online parece variar consoante a localização geográfica. As cidades que apresentaram maior crescimento na procura de espaços ao ar livre foram Évora, que viu as reservas em esplanadas aumentar 70%, Lisboa (59%), Faro (58%), Braga (57%) e o Porto com 47%.

Mas este não é o único hábito dos portugueses que a pandemia veio alterar no que toca às refeições. Apesar dos jantares continuarem a acumular a maioria das reservas (61%), a maior parte é agora para duas pessoas que gastam, em média, 20 euros cada (40% das reservas). Já 19% das reservas foi para restaurantes com um preço médio entre os 20 e os 25 euros por pessoa.

O The Fork dá ainda conta de um "receio crescente de não conseguir mesa" que fez com que os consumidores nacionais marcassem mesa com mais duas horas de antecedência, em média seis horas antes da refeição. Ainda assim, são cerca de 19% os clientes que reservam mesa com cerca de uma hora de antecedência, apesar de 12% das reservas terem sido efetuadas entre 24 a 48 horas antes da refeição.

Em termos de gastronomia, a preferida é a nacional (28%), seguida da culinária mediterrânica (14%), japonesa (9%) e italiana (8%).

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