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Receitas da IP aumentam para 227 milhões até Junho

A Infraestruturas de Portugal registou no primeiro semestre um crescimento das receitas rodoviárias, obtidas através da cobrança de portagem, assim como nas receitas alcançadas nos serviços prestados aos operadores ferroviários.

Paulo Calado/Cofina
23 de Agosto de 2018 às 11:20
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A Infraestruturas de Portugal (IP) obteve no primeiro semestre deste ano 227,6 milhões de euros em receitas com utilizadores, ou seja, em taxas de portagem e serviços ferroviários. Um valor que representa um crescimento de 7%, ou seja mais 15,4 milhões de euros, face ao registado no período homólogo de 2017.

Em comunicado, a empresa liderada por António Laranjo (na foto) refere que as receitas das portagens totalizaram 179,6 milhões de euros até Junho, acima dos 165,1 milhões obtidos há um ano. Já as receitas ferroviárias somaram 48 milhões até Junho, mais cerca de um milhão do que no período homólogo.

Como salienta a IP, o valor alcançado através da cobrança de portagem pela utilização das auto-estradas representa a grande maioria (79%) do total de receita com os utilizadores das infra-estruturas rodoferroviárias nacionais, tendo nos primeiros seis meses o valor arrecadado sido 9% superior ao verificado no período homólogo.

"Um crescimento em linha com o verificado nos últimos anos, justificado pelo progressivo aumento do nível de procura das auto-estradas nacionais para o qual contribuiu decisivamente, no caso das auto-estradas do interior, a aplicação de descontos nas taxas de portagem", explica a IP.

São receitas rodoviárias da IP as taxas de portagem das subconcessões do Pinhal Interior, Litoral Oeste, Baixo Tejo e Auto-Estrada Transmontana, das concessões da Grande Lisboa e Norte, das autoestradas geridas directamente pela empresa (A21, Túnel do Marão e troço inicial da A23) e das ex-Scut do Algarve, Beira Litoral e Alta, Costa de Prata, Interior Norte, Norte Litoral e Grande Porto.


Por outro lado, a receita ferroviária é composta pelas taxas cobradas pela utilização da infra-estrutura por parte dos operadores ferroviários, seja pela utilização das infra-estruturas, pela ocupação de instalações e utilização de serviços e por serviços adicionais, como energia de tracção, estacionamento e manobras.

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