O ministro das Infraestruturas e da Habitação defendeu esta terça-feira a escolha de Ana Paula Vitorino para a presidência da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT), considerando que a antiga ministra do Mar "tem o pecado de ser socialista".

 

A escolha de Ana Paula Vitorino para a entidade reguladora independente para o setor dos transportes tem sido criticada pelo PSD, inclusive na audição parlamentar realizada esta manhã.

 

Em resposta aos social-democratas, o governante afirmou que o Governo propôs Ana Paula Vitorino "simplesmente porque naquela área é das melhores do país". E "o facto de ter sido ministra socialista não é um defeito", acrescentou.

 

Afirmando estar confortável com as nomeações, o ministro frisou que o Executivo tem nomeado "gente competente e qualificada".

 

"Indicámos quem tem competência, que não é posta em causa pelo PSD, e queremos ter alguém com a competência e a independência que nós sabemos que Ana Paula Vitorino tem. É qualificada e independente", insistiu.

 

"Acontece termos duas pessoas que foram ministros – Ana Paula Vitorino e Mário Centeno – que são qualificados e são independentes face ao Governo. E não é só face ao Governo. Uma das matérias que nunca é referida, mas que é a mais importante, é a independência do regulador face aos regulados", concluiu.

Também esta manhã no Parlamento, onde está a ser ouvido pelos deputados, o ministro das Infraestruturas, Pedo Nuno Santos, referiu que o Montepio está na fase final de venda da posição da Pasogal na Groundforce. Mas se falhar a venda, o Estado e a TAP encontrarão uma solução.