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Governo admite desenvolver novas vias rodoviárias em modelo PPP

O Governo definiu três dezenas de vias rodoviárias como prioritárias, entre as quais o estudo da ligação em túnel entre Algés e Trafaria. Conheça lista dos projetos que a IP vai estudar e concretizar.

A análise da PwC incidiu sobre concessões rodoviárias que se iniciaram entre 1999 e 2010, como ex-Scut e subconcessões.
Ricardo Meireles
11 de Março de 2025 às 14:53
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O Governo deu esta segunda-feira instruções à Infraestruturas de Portugal (IP) para que proceda ao desenvolvimento das ações necessárias à concretização de um conjunto de cerca de 30 projetos de infraestruturas rodoviárias prioritários, tendo determinado a esta empresa pública assim como ao IMT que estudem "a possibilidade de desenvolver algumas novas vias em modelo de parceria público-privada".

Nesse sentido, afirma o Ministério das Infraestruturas em comunicado, serão continuados ou efetuados estudos com vista a implementar esses projetos rodoviários, bem como executadas intervenções de adaptação, alargamento, requalificação de vias rodoviárias tidas como prioritárias.

Na nota divulgada o gabinete de Miguel Pinto Luz refere a intenção de assegurar a continuidade dos projetos rodoviários abrangidos no PRR, prever a respetiva reprogramação e garantir as condições de financiamento, para a concretização do IC35 entre Rans e Entre-os Rios, para a construção das variantes à EN222 de ligação da A32 a Castelo de Paiva, à EN321-2 na zona de Baião e Lodão e à EN103 prevista no troço entre Vinhais e Bragança.

Previsto fica ainda o aumento da capacidade do IP8 (A26) dando continuidade aos investimentos em curso no corredor Sines a Beja, tendente a uma ligação em via dupla até Beja.

Outra intenção é de dar sequências às ações necessárias a adaptações, requalificações e alargamentos de vias existentes, com é o caso da Ponte sobre Rio Maçãs na EN/ER218; a ligação da EN101 com a EN14, designado por Nó de Infias; o acesso ao terminal ferroviário de Alfarelos a partir da EN341; EN222 entre Bateiras e São João Pesqueira; IC2 entre Pombal e Rendinha; EN307 Terras de Bouro; EN233 entre Guarda e Sabugal; ligar o IC35 à EN106 em Rans; IC8 entre Pombal e Vila Velha de Ródão; requalificação do troço da EN224-1 e ligação da Via Lordelo -Codal ao nó da A32.

Previstas foram ainda várias variantes, como é o caso da EN210, dando sequência à concretização do segundo troço da Via do Tâmega entre Corgo e Arco do Baúlhe (A7); da finalização da ligação da Variante à EN326 entre Santa Maria da Feira a Arouca; intervenção na EN201 e Variante à EN101 em Vila Verde.

O Governo aponta ainda novas vias como prioritárias, como a ligação transfronteiriça IC31 entre Castelo Branco e Monfortinho; o IC35 que liga Sever do Vouga à A25; o IC6 entre Tábua e Folhodosa; a conclusão do corredor da A13/IC3 que incluí os troços entre Vila Nova da Barquinha (A23) e Almeirim e entre Coimbra e o IP3; a ligação do IP2 em Trancoso à A24 na zona de Lamego com a execução do IC26; o IC9 entre Abrantes e Ponte Sor; o troço do IC11 em Lourinhã; IC13 ligando Montijo, Coruche, Mora, Ponte Sor e Alter do Chão; IP2 em perfil de autoestrada entre Portalegre e Estremoz; e o estudo da ligação Algés / Trafaria.

O eixo rodoviário Aveiro – Águeda é também considerado prioritário por integrar o PRR, e passará a designar-se como EN 235 após a sua construção.

Para a melhoria das condições de segurança e circulação é prevista a concretização em perfil de autoestrada de todo o troço do IP3 entre Souselas e Viseu, que inclui a duplicação do troço entre Santa Comba Dão e Viseu, cuja obra está já prevista ser iniciada no decorrer do presente mês.

"Para a execução deste ambicioso pacote de infraestruturas, sobretudo no que diz respeito aos principais eixos estruturantes, foi determinado que a IP e o IMT estudem o modelo de contratação e de gestão a adotar, designadamente a possibilidade de desenvolvimento de algumas novas vias sobre o modelo de Parceria Público-Privada (PPP)", refere o gabinete de Miguel Pinto Luz.

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