Notícia
Credores da Groundforce rejeitam liquidação. Empresa avança para plano de recuperação
Assembleia geral de credores decorreu esta quarta-feira. Das cerca de três mil entidades e pessoas que reclamam dívidas no valor de 155 milhões de euros, estiveram representadas 2.041.
Os credores da Groundforce rejeitaram a liquidação e votaram a favor da implementação de um plano de recuperação para a empresa, segundo apurou o Negócios. A aprovação foi unânime numa votação que aconteceu na assembleia de credores da empresa, que decorreu esta quarta-feira, no tribunal de Monsanto.
Estiveram representados 2.041 credores neste encontro. No total, são cerca de três mil entidades e pessoas que responderam ao período para reclamar créditos no seguimento da declaração de insolvência da empresa de handling de Alfredo Casimiro e que reclamam dívidas no valor de 155 milhões de euros.
No topo da lista estão empresas como a cliente e acionista TAP, a gestora aeroportuária ANA e a seguradora Fidelidade, sendo que estas três fazem parte da comissão de credores. Na lista estão também alguns dos 2.400 trabalhadores.
No início de agosto, o Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa decretou a insolvência da Groundforce, dando razão ao pedido da TAP. A companhia área - que é simultaneamente acionista minoritária e credora da empresa de handling - tinha feito o pedido em maio e recebeu o aval da justiça.
O pedido feito pela TAP em maio foi justificado por créditos vencidos e não pagos, faturas vencidas e não pagas, adiantamentos e o aluguer mensal de equipamentos com pagamentos em incumprimento. No total, tratam-se de 5.651.468,96 euros. Em simultâneo, a Groundforce tem ainda dívidas junto da ANA e viu recusado um pedido de empréstimo com aval público pela Caixa Geral de Depósitos e Banco de Fomento.
A conjugação de fatores levou a companhia aérea a pedir a insolvência da empresa que detém em 49,9%. Os restantes 50,1% são detidos pela Pasogal de Alfredo Casimiro, que se opôs ao pedido.
Foram nomeados para administradores da insolvência Bruno Miguel da Costa Pereira e Pedro Miguel Cancela Pidwell Silva e, ao longo de um mês, os credores tiverem oportunidade de reclamar dívidas. Será agora desenhado um plano de recuperação que será novamente votado pelos credores.
(Notícia atualizada às 17h40)
Estiveram representados 2.041 credores neste encontro. No total, são cerca de três mil entidades e pessoas que responderam ao período para reclamar créditos no seguimento da declaração de insolvência da empresa de handling de Alfredo Casimiro e que reclamam dívidas no valor de 155 milhões de euros.
No início de agosto, o Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa decretou a insolvência da Groundforce, dando razão ao pedido da TAP. A companhia área - que é simultaneamente acionista minoritária e credora da empresa de handling - tinha feito o pedido em maio e recebeu o aval da justiça.
O pedido feito pela TAP em maio foi justificado por créditos vencidos e não pagos, faturas vencidas e não pagas, adiantamentos e o aluguer mensal de equipamentos com pagamentos em incumprimento. No total, tratam-se de 5.651.468,96 euros. Em simultâneo, a Groundforce tem ainda dívidas junto da ANA e viu recusado um pedido de empréstimo com aval público pela Caixa Geral de Depósitos e Banco de Fomento.
A conjugação de fatores levou a companhia aérea a pedir a insolvência da empresa que detém em 49,9%. Os restantes 50,1% são detidos pela Pasogal de Alfredo Casimiro, que se opôs ao pedido.
Foram nomeados para administradores da insolvência Bruno Miguel da Costa Pereira e Pedro Miguel Cancela Pidwell Silva e, ao longo de um mês, os credores tiverem oportunidade de reclamar dívidas. Será agora desenhado um plano de recuperação que será novamente votado pelos credores.
(Notícia atualizada às 17h40)