Notícia
Carga movimentada nos portos em Portugal Continental cai 9,7% em janeiro
O volume de carga movimentada nos portos em Portugal Continental caiu 9,7% em janeiro, para 7,5 milhões de toneladas, na comparação com igual mês do ano anterior, revelou hoje a AMT - Autoridade da Mobilidade e dos Transportes.
25 de Março de 2020 às 09:41
Esta quebra é "explicada maioritariamente" pela carga contentorizada e carvão no Porto de Sines, bem como pelos produtos agrícolas nos portos de Lisboa e Aveiro, que, no conjunto, representaram "uma queda de cerca de 1,23 milhões de toneladas, correspondente a 79,8% do total das quebras observadas nos vários mercados", justifica a AMT em comunicado.
Já o petróleo bruto e os produtos petrolíferos, nos portos de Sines e Leixões, e ainda os outros granéis sólidos, no Porto de Aveiro, representaram aumentos na ordem das 590,7 mil toneladas no seu conjunto, correspondendo a 80,3% do volume total das subidas registadas no período em análise.
O documento refere ainda que, no caso de se considerar o comportamento dos portos em termos globais, independentemente da tipologia de carga movimentada, são de destacar as quedas no Porto de Setúbal (-18%), Lisboa e Sines (ambos com -17%), com diminuições, respetivamente, de 94,8 milhões de toneladas, 164,7 milhões e de 762,4 milhões de toneladas.
Acresce ainda, embora com menor expressão em termos de queda, o Porto de Aveiro.
Os portos de Leixões, Figueira da Foz, Faro e Viana do Castelo são aqueles que registaram subidas no período em apreço.
Os dados da ATM permitem concluir que, em janeiro, o Porto de Sines, em termos de volume global de carga movimentada, liderou, com uma quota de 50,5% do total, embora inferior em 4,3 pontos percentuais na comparação com igual mês do ano passado.
No segundo lugar surge o Porto de Leixões, com uma quota de 24%, seguindo-se os portos de Lisboa (10,6%), Aveiro (6,4%), Setúbal (5,9%) e Figueira da Foz (2,2%), sendo de destacar que, pela primeira vez, o Porto de Aveiro se posicionou no quarto lugar ao nível do volume de movimentação de mercadorias, ultrapassando Setúbal.
No segmento dos contentores, é de registar que o sistema portuário no Continente iniciou o ano com um volume de 219.847 TEU (unidade equivalente a 20 pés, que serve de medida-padrão para calcular o volume de um contentor).
Este volume representou a uma queda de 16,2%, face a igual mês do ano de 2019, que resultou do comportamento negativo observado na generalidade dos portos, com exceção de Lisboa, cujo volume aumentou 1,8% em termos homólogos.
Segundo os dados da AMT, para esta queda contribuíram maioritariamente o Porto de Sines, com um recuo de 23,2%, e Setúbal, com uma redução de 25,1%, sendo ainda de sublinhar a diminuição em 4,3% observada no Porto de Leixões e de 20% no Porto da Figueira da Foz.
No primeiro mês deste ano, em termos globais, é de assinalar ao nível do sistema portuário do Continente a queda no segmento dos contentores, que é "fortemente condicionada" pelo 'transhipment' (com o Porto de Sines a registar uma queda de 31,9% no volume de TEU), sendo, no entanto, de destacar que o tráfego com o 'hinterland' (zonas de influência portuárias) teve um recuo global de cerca de 3,8%.
Já o petróleo bruto e os produtos petrolíferos, nos portos de Sines e Leixões, e ainda os outros granéis sólidos, no Porto de Aveiro, representaram aumentos na ordem das 590,7 mil toneladas no seu conjunto, correspondendo a 80,3% do volume total das subidas registadas no período em análise.
Acresce ainda, embora com menor expressão em termos de queda, o Porto de Aveiro.
Os portos de Leixões, Figueira da Foz, Faro e Viana do Castelo são aqueles que registaram subidas no período em apreço.
Os dados da ATM permitem concluir que, em janeiro, o Porto de Sines, em termos de volume global de carga movimentada, liderou, com uma quota de 50,5% do total, embora inferior em 4,3 pontos percentuais na comparação com igual mês do ano passado.
No segundo lugar surge o Porto de Leixões, com uma quota de 24%, seguindo-se os portos de Lisboa (10,6%), Aveiro (6,4%), Setúbal (5,9%) e Figueira da Foz (2,2%), sendo de destacar que, pela primeira vez, o Porto de Aveiro se posicionou no quarto lugar ao nível do volume de movimentação de mercadorias, ultrapassando Setúbal.
No segmento dos contentores, é de registar que o sistema portuário no Continente iniciou o ano com um volume de 219.847 TEU (unidade equivalente a 20 pés, que serve de medida-padrão para calcular o volume de um contentor).
Este volume representou a uma queda de 16,2%, face a igual mês do ano de 2019, que resultou do comportamento negativo observado na generalidade dos portos, com exceção de Lisboa, cujo volume aumentou 1,8% em termos homólogos.
Segundo os dados da AMT, para esta queda contribuíram maioritariamente o Porto de Sines, com um recuo de 23,2%, e Setúbal, com uma redução de 25,1%, sendo ainda de sublinhar a diminuição em 4,3% observada no Porto de Leixões e de 20% no Porto da Figueira da Foz.
No primeiro mês deste ano, em termos globais, é de assinalar ao nível do sistema portuário do Continente a queda no segmento dos contentores, que é "fortemente condicionada" pelo 'transhipment' (com o Porto de Sines a registar uma queda de 31,9% no volume de TEU), sendo, no entanto, de destacar que o tráfego com o 'hinterland' (zonas de influência portuárias) teve um recuo global de cerca de 3,8%.