Notícia
Um aeroporto apinhado onde agora repousa um exército de aviões da TAP
A pista onde antes aterravam e levantavam uns 40 aviões por hora, serve agora de recreio às aves. Veja as imagens.
Mais de 31 milhões de passageiros passaram em 2019 pelo aeroporto de Lisboa. Hoje não circula ninguém. A azáfama dos check-in, a demora nos controlos de fronteira, a lotação das salas de embarque ficaram no passado. O burburinho da miscelânea de idiomas dos turistas que chegavam à capital portuguesa deu lugar ao silêncio dos corredores. E a movimentada pista, onde aterravam e levantavam uns 40 aviões por hora, serve agora de recreio às aves.
Depois de anos a bater recordes, o impacto da covid-19 no setor da aviação ditou quedas no tráfego que só esta quarta-feira, segundo dados do Eurocontrol, eram próximas dos 95% no Humberto Delgado. O ruído dos motores desvaneceu-se. Um exército de aviões da TAP repousa, alinhado, ou não tivesse a companhia passado de 3.000 para apenas cinco voos essenciais por semana.