O presidente do conselho de administração da TAP, Miguel Frasquilho, adiantou esta quinta-feira, no Parlamento, que a companhia aérea está neste momento a trabalhar numa recuperação da sua operação e espera "que em maio possamos operar, ainda que de forma muito reduzida, alguns voos mais do que agora, que são sete por semana".

O responsável lembrou que no início de março a transportadora tinha planeado mais de 400 voos por dia. Neste momento está a voar apenas para o Funchal, Ponta Delgada e Angra do Heroísmo.

"Estamos a viver tempos ímpares onde a incerteza reina. Não podemos nesta altura assegurar o que quer que seja", disse o chairman da TAP, adiantando contudo as expectativas da empresa.

"Esperamos começar muito lentamente a ter mais voos a partir de maio", disse o responsável, explicando que essa perspetiva tem a ver com os condicionalismos que alguns países estão a levantar.

"Estamos a testar o mercado", disse, adiantando que a companhia tem projetado para maio "poder retomar Paris, Londres e Porto". Mas "não é certo", acrescentou, explicando que estas decisões foram tomadas antes, por exemplo, de o presidente francês ter prolongado estado de emergência. "Temos de deixar aproximar do início de maio para ver os condicionalismos existentes", disse.