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Star Alliance voa agora com sotaque brasileiro

A Avianca Brasil integrou esta quarta-feira, 22 de Julho, a rede de aviação Star Alliance. O Negócios entrou a bordo, de São Paulo rumo ao Rio de Janeiro. Acima das nuvens, em plena viagem, escreveu-se este relato.

DR
23 de Julho de 2015 às 18:15
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Para trás fica a correria do centro financeiro, as pessoas que passam apressadas rumo à Avenida Paulista. Vão com a mochila às costas a caminho do trabalho. A partida para o aeroporto de Congonhas faz-se antes das oito da manhã, com receio que um dos maiores cartões postais de São Paulo - o trânsito - possa pregar alguma partida.

 

A monotonia das filas de espera é rasgada pela arte urbana. Autêntica delícia para quem espera para chegar a um dos três aeroportos da cidade. Desta feita, a meta é conseguida: chegar a Congonhas em 20 minutos.

 

Aeroporto pequeno, onde o xadrez branco e preto do pavimento contrasta com as cores das companhias. O vermelho é uma constante. Primeiro com a TAM, a maior companhia aérea brasileira, com uma quota de mercado de quase 37%. Depois, com a Avianca, a mais recente membro da Star Alliance desde a passada quarta-feira, 22 de Julho. É o 28º membro e marca o regresso do Brasil ao grupo.

 

No balcão de check-in, a referência à rede mundial de aviação está presente. É a única indicação desta nova etapa ao longo de todo o processo de embarque. Passam-se as barreiras de segurança. Para este voo, rumo ao Aeroporto Santos Dumond, a porta de embarque foi alterada três vezes. "Isto está sempre a mudar", diz um funcionário.

 

Por fim, cá fora à espera, um Airbus A319. Vermelho, a cor da companhia que tem uma quota de mercado de 9% do mercado doméstico brasileiro. É uma das 40 aeronaves que constituem a frota da Avianca Brasil. Até Agosto, a expectativa é de ter apenas aviões fabricados pela Airbus.

 

Voo cheio. Ao longo de 23 filas, sentam-se mais de uma centena de passageiros. São mais um passo na intenção da companhia liderada por José Efromovich (irmão de Germán Efromovich, que chegou a concorrer à privatização de 61% da portuguesa TAP) em atingir a fasquia dos oito milhões de passageiros em 2015.

 

Este não é o primeiro voo com a chancela Star Alliance. Outros partiram antes. O "compromisso de pontualidade" leva a que tudo esteja praticamente pronto nas horas definidas. A maior espera é mesmo por uma autorização da torre de controlo para poder levantar voo.

 

A viagem é rápida. A aterragem no Rio de Janeiro está prevista em cerca de uma hora. Mas nem por isso deixam de existir aquilo que a Avianca Brasil considera serem pontos fortes da sua marca: o espaço nas poltronas, a refeição quente e o sistema de entretenimento a bordo. Não é uma questão de distância, mas antes de identidade.

 

Quando se parte de São Paulo, os arranha-céus são como que engolidos pela neblina. A cidade dos negócios fica para trás. Em menos de nada, chega o aviso do piloto que prepara a aterragem. A "cidade maravilhosa" é um dos 24 pontos para onde a Avianca Brasil voa. O avião aproxima-se da água, parece que parará nela.

 

Chegada ao destino.

 

* - Jornalista em São Paulo e Rio de Janeiro a convite da Star Alliance

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