Notícia
Apple nega relatório sobre sobre segurança na China
A Apple está a enfrentar um processo na China, relacionado com ameaças à segurança nacional. A fabricante da "maçã" vem agora comentar o assunto.
Um investigador entrevistado pela CCTV admitiu que o dispositivo da Apple poderá ser utilizado para aceder a informação económica e "segredos de Estado".
A função de localização nos dispositivos da Apple, que pode ser activada ou não, passou a estar disponível na versão iOS7, o sistema operativo da Apple, lançada em Setembro de 2013, como recordou o Financial Times.
"Estamos satisfeitos com o esforço da CCTV (televisão pública chinesa) de educar os seus clientes, num assunto que para nós é muito importante", referiu a Apple em comunicado.
A Apple quer garantir que os clientes na China saibam "o que fazemos e não fazemos com a sua informação confidencial".
Ma Ding, director do Institute for Security of the Internet, da Security University, em Pequim, adiantou à CCTV que as funcionalidades de localização podem ser utilizadas para reunir "informação muito sensível" e até dados secretos.
Contudo, a Apple garante que nunca trabalhou para nenhuma agência governamental, nem para nenhum país" e que nunca permitiu, nem irá permitir, o "acesso" aos seus nossos servidores.
Já são recorrentes as acções da fabricante da "maçã" na China. Em 2012, a Apple pagou 60 milhões de dólares, numa disputa judicial contra uma empresa chinesa, por causa da marca iPad.