O projeto de construção de um novo aeroporto em Santarém foi apresentado esta terça-feira na conferência "Novo aeroporto: tempo de decidir", promovida pelo Conselho Económico e Social e pelo jornal Público, tendo os promotores do Magellan 500 realçado as vantagens desta opção que dizem ser  escalável, sem custos públicos adicionais em infraestruturas e já preparado para aeronaves elétricas e a hidrogénio.

Na apresentação que fez durante o debate sobre cinco possíveis localizações para o aumento da capacidade aeroportuária da região de Lisboa – Montijo, Alcochete, Santarém, Ota e Alverca -, Carlos Brazão, promotor da construção de raiz de um novo aeroporto em Santarém, sublinhou que a futura infraestrutura ficaria a 30 minutos de comboio de Lisboa, mas também até uma hora de 50 municípios e mais de três milhões de pessoas.

De acordo com os promotores, além de possuir vastas áreas de expansão futura, esta infraestrutura permitiria criar 170 mil novos empregos no médio prazo.

Salientando que o projeto é da iniciativa privada e fora da atual concessão da ANA, o responsável defendeu que o aeroporto em Santarém teria uma rápida implementação e entrada em funcionamento e seria flexível e escalável, podendo arrancar como aeroporto regional servindo 10 milhões de passageiros por ano e, na sequência de um total de cinco fases, chegar aos 100 milhões de passageiros por ano com um total de três pistas.

Santarém é uma das cinco soluções que vão ser estudadas pela comissão técnica para o novo aeroporto que servirá Lisboa.