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Sindicato: Programa de saídas da Meo é a via “menos agressiva” para reestruturar quadros

O Sindicato dos Trabalhadores do Grupo Portugal Telecom considera o programa de saídas voluntárias lançadas pela Altice “positivo”. E congratula-se pela empresa ter optado pela via “menos agressiva”.

Pedro Elias/Negócios
17 de Janeiro de 2019 às 16:24
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O Sindicato dos Trabalhadores do Grupo Portugal Telecom (STPT) vê com bons olhos o programa de saídas voluntárias lançado pela Altice Portugal para trabalhadores com mais de 50 anos. Como explicou ao Negócios Jorge Felix, presidente da entidade sindical, "o programa em si é interessante e tem alguns atrativos". 

O responsável relembrou que antes da Altice assumir a liderança da operadora, sempre foi assim que se tratou as questões laborais. "Foi sempre por esta via negocial" e com programas semelhantes para pré-reformas e suspensão de contratos de trabalho, destacou.

Mal o grupo francês comprou a PT Portugal, em junho de 2015, um dos acionistas e presidente do conselho de administração à data, Armando Pereira, "disse que havia 5 mil trabalhadores a mais na empresa", relembrou. Desde então, houve outras vias para reestruturar os quadros da empresa," mas esta era a "menos agressiva", comentou.

Atualmente, a antiga PT tem cerca de 2.000 trabalhadores com mais de 50 anos. E a "grande maioria" dos cerca de 100 trabalhadores sem funções também se encaixam nesta faixa etária. E como confirmou Alexandre Fonseca, CEO da Altice Portugal, estes trabalhadores regressam à empresa no final deste mês e podem candidatar-se.

O programa, denominado Pessoa, vai decorrer até 4 de fevereiro, e prevê a saída voluntária de trabalhadores através de duas figuras: suspensão do contrato e trabalho e pré-reforma. A primeira dirige-se a colaboradores entre os 50 e 55 anos de idade e prevê o pagamento de 100% do vencimento-base acrescido de 50% dos complementos salariais, caso existiam. Já a modalidade de pré-reforma é para quem tenha mais de 55 anos e prevê o pagamento de 80% do salário.

A empresa admite ainda celebrar rescisões de contrato de trabalho, em condições que terão de ser analisadas caso a caso.  

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