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Lucro da Nos aumenta 30,7% para 24 milhões de euros

A Nos aumentou em 30,7% os lucros no segundo trimestre do ano para 24 milhões de euros. Entre Abril e Junho, a operadora liderada por Miguel Almeida bateu ainda o “recorde de serviços angariados”, ultrapassando os 8 milhões. As receitas seguiram a mesma tendência, tendo crescido 3,2% para 355,9 milhões

Miguel Almeida é o 50.º Mais Poderoso 2015
Entrou para os 50 mais poderosos em 2014 ao assumir a liderança da Nos. A empresa que resultou da fusão entre a Zon e a Optimus criou expectativas de desafiar a liderança da PT. Os meses de fragilidade da PT reforçaram a expectativa de ver Miguel Almeida a assumir uma estratégia mais agressiva de conquista de mercado. Mas acabou por aproveitar menos do que se esperava. A entrada de novos poderosos força ainda mais a perda de poder relativo de Miguel Almeida.
28 de Julho de 2015 às 22:34
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A operadora Nos fechou o segundo trimestre do ano com um resultado líquido de 24,1 milhões de euros, o que traduz um aumento de 30,7% face a igual período de 2014.

 

De acordo com o comunicado enviado esta terça-feira à CMVM, este aumento é "resultado do crescimento de todas as linhas de negócio e de claros ganhos de quota de mercado nos diversos segmentos".

 

As receitas seguiram a mesma tendência, tendo crescido 3,2% para 355,9 milhões de euros e oEBITDA (resultados antes de juros, impostos, amortizações e depreciações) aumentou3,6%, para 138,5 milhões de euros.

 

O segundo trimestre de 2015 "foi o melhor trimestre de sempre da empresa, com um crescimento em todas as suas linhas de negócio. Neste período, a empresa ultrapassou a barreira dos 8 milhões de serviços prestados, com um forte desempenho da área móvel e dos serviços fixos de televisão, internet e telefone", sublinha a empresa liderada por Miguel Almeida no mesmo documento.

 

"A Nos registou, no segundo trimestre e pela primeira vez desde o último trimestre de 2012, um crescimento homólogo de 1,9% na sua base de clientes de televisão, tendo ultrapassado os 1,5 milhões de subscritores", detalha. No período em análise angariou 13,9 mil clientes nesta área.

 

De acordo com o comunicado divulgado ao supervisor do mercado, "a Nos registou adições líquidas em todos os serviços de telecomunicações: televisão por subscrição, de acesso fixo e por DTH, banda larga fixa, voz fixa e serviços móveis, pré-pagos e pós-pago".

 

A convergência, as ofertas em pacote, continua a ser o principal impulsionador deste crescimento.

 

No final de Junho, a Nos tinha um total de 509,8 mil clientes de serviços convergentes, ou seja, "mais 2,5 vezes do que no período homólogo e representando 34% da base total de subscritores de televisão". "O total de serviços convergentes aumentou perto de 143% face ao segundo trimestre de 2014 para 2,44 milhões", acrescenta.

 

Na banda larga fixa e na voz fixa, a empresa registou adesões líquidas de 39,5 mil e 59,6 mil clientes respectivamente. Já o "interface IRIS continua a verificar fortes adesões, tendo adicionado mais 41,6 mil utilizadores no segundo trimestre, representando já uma penetração de 86,7%" entre os clientes de pacotes triple, quadruple e quintuple play.

 

No segmento móvel o número de subscritores seguiu o mesmo caminho, tendo crescido 13,7% para 3,86 milhões, com adições líquidas a atingirem 130,8 mil neste trimestre.

"Além do crescimento no pós-pago de 125,7 mil clientes, a Nos registou, pela primeira vez em dois anos, um aumento também nos pré-pagos, de 5,1 mil clientes".

 

No campo do segmento empresarial, o número de serviços a aumentou 13% para 1,171 milhões.

 

O investimento (CAPEX Total) registou um crescimento anual de 15,5% para 102,4 milhões de euros no segundo trimestre de 2015, devido ao plano de expansão de rede e à aceleração do investimento comercial.

 

Quanto à dívida financeira, situou-se nos 1,092 milhões de euros, "2,1x o EBITDA, um rácio conservador face ao mercado", segundo a operadora.

Para Miguel Almeida, CEO da Nos, "Os resultados do segundo trimestre deste ano foram muito significativos. Num contexto desafiante, sem abrandamento da pressão concorrencial e em reta final do processo de integração a decorrer, atingimos níveis de performance financeira e operacional, absolutamente extraordinários. Registamos ganhos de quota de mercado, mantivemos a intensidade do nosso plano de investimento e criamos muito valor para os nossos clientes".

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