"Na qualidade de secretário de Estado para a Transição Digital, cumpre-me o grato dever de louvar publicamente as entidades, identificadas em anexo, que, desde o início da epidemia covid-19, voluntariamente, participaram na definição e operacionalização de soluções concretas no combate à pandemia e proteção do tecido produtivo e da economia, pela dedicação e empenho colocados na sua atuação, evidenciando, em todas as circunstâncias, um excecional sentido do dever e uma permanente disponibilidade para o serviço público".

É assim que o secretário de Estado para a Transição Digital, André Aragão de Azevedo, explica o louvor, publicado em Diário da República. "Todas são merecedoras do meu reconhecimento público pelo seu contributo para o combate à epidemia covid-19".

E no rol de empresas que mereceram o louvor estão as "big tech", que têm ouvido mais pessoas na Europa a pedir que sejam taxadas. É o caso do Facebook, Google, Amazon Web Services, mas Aragão de Azevedo acrescenta a Netflix, Microsoft, Cisco. Há também um louvor à chinesa Huawei, numa altura em que a guerra comercial dos EUA com a China tem colocado holofotes sobre a empresa fornecedora de redes de telecomunicações.

Nos operadores, o secretário de Estado não faz discriminações. Altice, Nos, Nowo e Vodafone mereceram o seu louvor. E na lista integrou, ainda, a Apritel, liderada pelo ex-secretário de Estado da Segurança Social ligado ao CDS, Pedro Mota Soares. 

Não se ficou por aqui o louvor digital. Integra ainda a lista a ESRI Portugal, a Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e a VOST Portugal - Associação de Voluntários Digitais em Situações de Emergência.