Notícia
Cellnex reduz prejuízo para 297 milhões em 2022
A maior operadora de infraestruturas para operadores de telecomunicações móveis da Europa justifica os resultados com base na "consolidação de aquisições e integrações com grupo e a consequente expansão do perímetro".
A espanhola Cellnex registou prejuízos de 297 milhões em 2022, o que compara com 363 milhões em 2021. A empresa justifica os resultados com base na "consolidação de aquisições e integrações com grupo e a consequente expansão do perímetro", de acordo com o documento de apresentação de contas esta quarta-feira.
Devido às aquisições realizadas, as amortizações e os custos financeiros aumentaram 38% e 20%, respetivamente, face a 2021.
As receitas atingiram os 3,5 mil milhões de euros, uma subida de 38% face ao ano passado, sendo que a unidade de infraestruturas para operadores deu o maior contributo. "Os serviços de infraestruturas para operadores de telecomunicações móveis perfizeram 90,4% das receitas (3,163 mil milhões), mais 42,8% do que em 2021", sublinha a empresa.
Já os resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) ajustado subiram 37% para os 2,63 mil milhões de euros. Estes valores, segundo a empresa espanhola, "refletem, conjuntamente, o crescimento orgânico e o efeito da consolidação dos ativos do grupo adquiridos em 2021 e 2022".
Tobias Martinez, ainda CEO da Cellnex e que deverá sair em junho deste ano, salienta que "através da integração de recentes aquisições, as métricas financeiras chave - receita, EBITDA e o fluxo financeiro recorrente - cresceram em 37%, indo ao encontro do 'guidance' que providenciámos para o ano. Temos também aproveitado significativo crescimento orgânico, em linha com as nossas projeções a médio-prazo".
A empresa espanhola de telecomunicações realça a aquisição das torres da operadora britânica CK Hutchison, no Reino Unido, bem como o acordo com a Nos, "expandindo os acordos assinados em 2020" e com a Digi, "para a implantação de 2.000 pontos de presença (PoPs) nos sites da Cellnex em Portugal até ao final de 2023".
A 31 de dezembro, a operadora tinha um total de 110,830 sites operacionais - sendo que este valor não incluí os 19,759 mil sites planeados para implantação até 2030 e operações pendentes de conclusão.
Na demonstração de resultados a Cellnex revelou também o "guidance" para 2023, onde espera uma receita entre 4,1 e 4,3 mil milhões; um EBITDA entre 2,95 e 3,05 mil milhões e um fluxo financeiro entre 1,525 e 1,625 mil milhões de euros.
Em declarações à Reuters, o CEO da companhia revelou ainda que espera poder ter lucros daqui a três ou quatro anos, "desde que não haja nenhuma operação de crescimento inorgânico".
Devido às aquisições realizadas, as amortizações e os custos financeiros aumentaram 38% e 20%, respetivamente, face a 2021.
Já os resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) ajustado subiram 37% para os 2,63 mil milhões de euros. Estes valores, segundo a empresa espanhola, "refletem, conjuntamente, o crescimento orgânico e o efeito da consolidação dos ativos do grupo adquiridos em 2021 e 2022".
Tobias Martinez, ainda CEO da Cellnex e que deverá sair em junho deste ano, salienta que "através da integração de recentes aquisições, as métricas financeiras chave - receita, EBITDA e o fluxo financeiro recorrente - cresceram em 37%, indo ao encontro do 'guidance' que providenciámos para o ano. Temos também aproveitado significativo crescimento orgânico, em linha com as nossas projeções a médio-prazo".
A empresa espanhola de telecomunicações realça a aquisição das torres da operadora britânica CK Hutchison, no Reino Unido, bem como o acordo com a Nos, "expandindo os acordos assinados em 2020" e com a Digi, "para a implantação de 2.000 pontos de presença (PoPs) nos sites da Cellnex em Portugal até ao final de 2023".
A 31 de dezembro, a operadora tinha um total de 110,830 sites operacionais - sendo que este valor não incluí os 19,759 mil sites planeados para implantação até 2030 e operações pendentes de conclusão.
Na demonstração de resultados a Cellnex revelou também o "guidance" para 2023, onde espera uma receita entre 4,1 e 4,3 mil milhões; um EBITDA entre 2,95 e 3,05 mil milhões e um fluxo financeiro entre 1,525 e 1,625 mil milhões de euros.
Em declarações à Reuters, o CEO da companhia revelou ainda que espera poder ter lucros daqui a três ou quatro anos, "desde que não haja nenhuma operação de crescimento inorgânico".