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5G ainda não chega a 29% das freguesias em Portugal
Apesar de continuarem em expansão, as estações de base 5G continuam a não chegar a 895 freguesias em Portugal. A rede cresce de forma lenta e heterogénea, com a grande maioria das estações a concentrar-se no litoral ocidental e meridional.
A rede de 5G continua a expandir-se por Portugal, embora a uma velocidade lenta e de forma heterogénea. No final do segundo trimestre de 2024, as estações de base 5G encontravam-se distribuídas por todos os concelhos do país, mas chegavam apenas a 2196 freguesias – o que representa aproximadamente 71% do número total de freguesias portuguesas.
Em comparação com os dados do primeiro trimestre deste ano, registou-se um aumento de 20 freguesias com estações de 5G entre abril e junho, um crescimento de cerca de 1 ponto percentual. Isto significa que as estações 5G ainda não chegam a 895 freguesias (cerca de 29%) em Portugal, de acordo com a informação reportada pelos operadores à ANACOM – Autoridade Nacional de Comunicações.
No final do segundo trimestre de 2024, existiam 10.368 estações de base instaladas por todo o território nacional com tecnologia 5G, mas essa distribuição não é feita de forma homogénea. É na faixa litoral ocidental e na litoral meridional (Algarve) onde se encontra a maior concentração de estações. "Em termos gerais, as zonas do país onde a densidade de estações é superior correspondem também àquelas onde a densidade populacional é mais elevada ou onde existe uma sazonalidade do número de habitantes", refere a reguladora em comunicado.
Em termos de operadoras, a única que não chega a todos os concelhos do país é a MEO, estando presente apenas em 305 dos 308 municípios que existem em Portugal. A nível de variação trimestral, a Vodafone foi a que instalou mais estações de base 5G entre abril e junho, com a criação de 321 estações; seguida da MEO que instalou 43 e da NOS que instalou apenas 5. No entanto, no conjunto total de estações instaladas, a NOS continua a dominar com 4710 estações, seguida da Vodafone (4137) e da MEO (1521).