Notícia
YouTube e Google acusados de práticas ilegais por 23 associações dos EUA
Associações norte-americanas acusaram o YouTube e a empresa Google, detentora daquele 'site' de partilha de vídeos, de recolher dados pessoais de crianças e de os utilizar para direccionar os anúncios de publicidade, que consideram práticas ilegais.
09 de Abril de 2018 às 07:30
23 organizações de defesa dos direitos digitais e de protecção da infância apresentaram uma queixa junto do regulador norte-americano do comércio, na qual pedem que investigue estas práticas.
Segundo as associações, a Google recolhe as informações pessoais de menores no YouTube, apesar de este 'site' estar oficialmente proibido a menores de 13 anos, incluindo a sua localização, o equipamento utilizado ou os contactos telefónicos de telemóvel.
"A Google arrecada estas informações sem informar previamente os pais, utilizando-as para direccionar a publicidade para crianças em toda a Internet", afirmam as associações.
Segundo, Josh Golin, da campanha para uma infância sem publicidade, uma das organizações que subscreveu o pedido de investigação, "há anos que a Google abandonou a sua responsabilidade para com as crianças e famílias, alegando, erroneamente, que o YouTube - um 'site' cheio de desenhos animados e publicidade de brinquedos - não é para crianças".
"A empresa Google obtém lucros gigantescos com os anúncios publicitários para crianças e deve respeitar a COPPA", a lei norte-americana de protecção da privacidade das crianças na Internet, adiantou Josh Golin.
As associações consideram que as práticas da Google contrariam esta lei, de 1998, que proíbe 'sites' destinados a crianças ou que se sabe que estas os utilizam de recolher e usar tais informações sem acordo dos respectivos pais".
Contactada pela agência France Press, um porta-voz da empresa referiu que o grupo ainda não teve conhecimento da queixa, que ainda não tinham conhecimento da queixa, mas garantiu que proteger as crianças e as famílias é uma prioridade".
"Como o YouTube não é para crianças, investimos de uma forma significativa para criar a aplicação YouTube Kids, que propõe uma alternativa especialmente destinada às crianças", realçou o porta-voz.
A queixa surge nua altura de desconfiança relacionada com a gestão de dados pessoais na Internet, em particular pelo Facebook, na sequência do escândalo da Cambridge Analytica.
O Facebook admitiu a semana passada à Comissão Europeia que os dados de "até 2,7 milhões" de utilizadores daquela rede social a residir na União Europeia possam ter sido transmitidos de "maneira inapropriada" à empresa britânica Cambridge Analytica.
Dois dias antes, o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, revelou que um total de 87 milhões de utilizadores da rede social terá sido afectado.
Segundo as associações, a Google recolhe as informações pessoais de menores no YouTube, apesar de este 'site' estar oficialmente proibido a menores de 13 anos, incluindo a sua localização, o equipamento utilizado ou os contactos telefónicos de telemóvel.
Segundo, Josh Golin, da campanha para uma infância sem publicidade, uma das organizações que subscreveu o pedido de investigação, "há anos que a Google abandonou a sua responsabilidade para com as crianças e famílias, alegando, erroneamente, que o YouTube - um 'site' cheio de desenhos animados e publicidade de brinquedos - não é para crianças".
"A empresa Google obtém lucros gigantescos com os anúncios publicitários para crianças e deve respeitar a COPPA", a lei norte-americana de protecção da privacidade das crianças na Internet, adiantou Josh Golin.
As associações consideram que as práticas da Google contrariam esta lei, de 1998, que proíbe 'sites' destinados a crianças ou que se sabe que estas os utilizam de recolher e usar tais informações sem acordo dos respectivos pais".
Contactada pela agência France Press, um porta-voz da empresa referiu que o grupo ainda não teve conhecimento da queixa, que ainda não tinham conhecimento da queixa, mas garantiu que proteger as crianças e as famílias é uma prioridade".
"Como o YouTube não é para crianças, investimos de uma forma significativa para criar a aplicação YouTube Kids, que propõe uma alternativa especialmente destinada às crianças", realçou o porta-voz.
A queixa surge nua altura de desconfiança relacionada com a gestão de dados pessoais na Internet, em particular pelo Facebook, na sequência do escândalo da Cambridge Analytica.
O Facebook admitiu a semana passada à Comissão Europeia que os dados de "até 2,7 milhões" de utilizadores daquela rede social a residir na União Europeia possam ter sido transmitidos de "maneira inapropriada" à empresa britânica Cambridge Analytica.
Dois dias antes, o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, revelou que um total de 87 milhões de utilizadores da rede social terá sido afectado.