Notícia
Talkdesk: Ser unicórnio "deu mais credibilidade, mas não faz o trabalho todo"
A Talkdesk diz que entrada em bolsa será um passo futuro natural.
03 de Novembro de 2019 às 12:06
A tecnológica de origem portuguesa Talkdesk, que atua na área dos "contact centers", espera ter "condições para entrar em bolsa", nomeadamente nos EUA, dentro de alguns anos.
Em entrevista à agência Lusa, Marco Costa, diretor-geral do grupo para a região EMEA (Europa, Médio Oriente e África), revelou que o grupo espera "estar em condições de entrar em bolsa dentro de alguns anos", caso continue a crescer e a aumentar o número de clientes.
"Há outras alternativas [de financiamento], mas não nego que é um passo muito natural para uma empresa como a nossa", explicou, detalhando que o mercado de capitais que mais se adequa aos seus planos é o dos EUA, tendo em conta que os investidores da empresa são americanos.
A empresa, que tem sede no Estados Unidos, conta com mais de 400 engenheiros a trabalhar em Portugal, espalhados por Lisboa, Porto e Coimbra e tem como meta atingir os mil em 2020, segundo Marco Costa.
Há um ano, a Talkdesk foi considerada "unicórnio", ou seja, recebeu uma avaliação superior a mil milhões de dólares, um momento que o mesmo responsável considera que conferiu ao grupo "um adicional de credibilidade muito grande".
"Não é muito fácil de medir o impacto de ser unicórnio. Deu mais credibilidade, mas não faz o trabalho todo, temos que continuar a fazer o trabalho", assegurou Marco Costa.
Em setembro, a Talkdesk contava com cerca de 1.800 clientes globais de todos os setores de atividade, sendo que cerca de 70% do seu negócio está nos EUA.
"Temos escritórios em São Francisco e Salt Lake City e contamos com pessoas em todo o país, espalhadas por todos os estados", salientou Marco Costa.
A Talkdesk conta também com escritórios em Inglaterra e colaboradores no Canadá e em Espanha. Marco Costa adiantou que a o grupo quer avançar agora para a Alemanha e França.
O responsável referiu ainda que a empresa está a trabalhar em produtos que já vão além dos tradicionais serviços de 'contact center'.
"O 'contact center' tradicional precisa de mais soluções e estamos a investir" no desenvolvimento de outros serviços conexos, com comerciais no terreno.
Em outubro do ano passado, a Talkdesk levantou um financiamento de 100 milhões de dólares, sendo que, para já, Marco Costa diz que não é necessário voltar a recorrer a este tipo de operação de financiamento.
O mesmo responsável não descartou que a presença da empresa seja alargada a mais cidades em Portugal.
A Talkdesk não revelou dados de faturação nem de investimento, adiantando apenas que 50% do montante aplicado é para investigação e desenvolvimento.
Em entrevista à agência Lusa, Marco Costa, diretor-geral do grupo para a região EMEA (Europa, Médio Oriente e África), revelou que o grupo espera "estar em condições de entrar em bolsa dentro de alguns anos", caso continue a crescer e a aumentar o número de clientes.
A empresa, que tem sede no Estados Unidos, conta com mais de 400 engenheiros a trabalhar em Portugal, espalhados por Lisboa, Porto e Coimbra e tem como meta atingir os mil em 2020, segundo Marco Costa.
Há um ano, a Talkdesk foi considerada "unicórnio", ou seja, recebeu uma avaliação superior a mil milhões de dólares, um momento que o mesmo responsável considera que conferiu ao grupo "um adicional de credibilidade muito grande".
"Não é muito fácil de medir o impacto de ser unicórnio. Deu mais credibilidade, mas não faz o trabalho todo, temos que continuar a fazer o trabalho", assegurou Marco Costa.
Em setembro, a Talkdesk contava com cerca de 1.800 clientes globais de todos os setores de atividade, sendo que cerca de 70% do seu negócio está nos EUA.
"Temos escritórios em São Francisco e Salt Lake City e contamos com pessoas em todo o país, espalhadas por todos os estados", salientou Marco Costa.
A Talkdesk conta também com escritórios em Inglaterra e colaboradores no Canadá e em Espanha. Marco Costa adiantou que a o grupo quer avançar agora para a Alemanha e França.
O responsável referiu ainda que a empresa está a trabalhar em produtos que já vão além dos tradicionais serviços de 'contact center'.
"O 'contact center' tradicional precisa de mais soluções e estamos a investir" no desenvolvimento de outros serviços conexos, com comerciais no terreno.
Em outubro do ano passado, a Talkdesk levantou um financiamento de 100 milhões de dólares, sendo que, para já, Marco Costa diz que não é necessário voltar a recorrer a este tipo de operação de financiamento.
O mesmo responsável não descartou que a presença da empresa seja alargada a mais cidades em Portugal.
A Talkdesk não revelou dados de faturação nem de investimento, adiantando apenas que 50% do montante aplicado é para investigação e desenvolvimento.