Notícia
Sonaecom com prejuízos abaixo do esperado
A Sonaecom anunciou um resultado líquido atribuível de 4,1 milhões de euros no terceiro trimestre deste ano, valor que representa uma quebra de 46,1% face ao mesmo período do ano passado e que não retira os números da empresa do vermelho no acumulado do ano. Nos nove meses os prejuízos foram de 8,1 milhões de euros, ainda assim melhor que o esperado
30 de Outubro de 2008 às 07:52
A Sonaecom anunciou um resultado líquido atribuível de 4,1 milhões de euros no terceiro trimestre deste ano, valor que representa uma quebra de 46,1% face ao mesmo período do ano passado e que não retira os números da empresa do “vermelho” no acumulado do ano. Nos nove meses os prejuízos foram de 8,1 milhões de euros, ainda assim melhor que o esperado.
Entre Janeiro e Setembro a operadora do grupo Sonae acumula perdas de 8,1 milhões de euros, quando nos primeiros nove meses de 2007 registava 2,9 milhões de lucro.
Apesar disso, os números da Sonaecom saíram acima das previsões dos analistas que, ouvidos pela agência Lusa, antecipavam que a operadora iria fechar Setembro com prejuízos acumulados de 15 milhões de euros, fruto de mais um trimestre negativo. A “poll” de analistas ouvida pela Reuters, previa um prejuízo de 2,8 milhões no trimestre.
No acumulado até Setembro o EBITDA da Sonaecom caiu 3% para 116,9 milhões de euros, ainda que durante o terceiro trimestre este indicador tenha melhorado 1,7%, face ao terceiro trimestre de 2007, para 48,2 milhões de euros. Em termos acumulados o EBITDA da dona da Optimus fechou Setembro em 116,9 milhões de euros.
O volume de negócios da Sonaecom também teve um comportamento positivo, já que subiu 8,9% no trimestre e 12,8% no acumulado até Setembro, chegando aos 726,9 milhões de euros, valor em linha com o previsto pelos analistas. O Banif previa vendas de 724 milhões de euros, o Espírito Santo Research de 723,2 milhões, a Caixa BI de 721,5 milhões e o Millennium 718,1 milhões de euros.
Para a melhoria do “turnover” em muito contribuíram as receitas de clientes que cresceram 15,6% no acumulado do ano.
Em termos de clientes móveis, a Optimus terminou Setembro com mais 8,7% de clientes activos – para 2,34 milhões –, enquanto no fixo o total de acessos decresceu 15% para 644,5 mil, graças a uma quebra de quase 50% nos clientes indirectos da operadora.
A operadora móvel aumentou o número de clientes em 10,8% para os 3,058 milhões no final de Setembro, o que representa adições líquidas de 76,2 mil em três meses, um acréscimo de 38,1% em relação ao segundo trimestre.
Segundo a Sonaecom, no terceiro trimestre houve uma quebra de 44,8% nos investimentos de capital (capex), que, porém, e no acumulado do ano, estão 32,5% acima do investido até Setembro de 2007.
Os custos financeiros líquidos aumentaram 19,8% face ao segundo trimestre, para 4,5 milhões de euros no, reflectindo “custos com juros mais elevados (aumento de 0,5 milhões de euros), em consequência do aumento do nível médio da dívida bruta no trimestre e de um ligeiro aumento do custo médio da dívida, que passou de 5,1% no segundo trimestre para 5,2%.
Entre Janeiro e Setembro a operadora do grupo Sonae acumula perdas de 8,1 milhões de euros, quando nos primeiros nove meses de 2007 registava 2,9 milhões de lucro.
No acumulado até Setembro o EBITDA da Sonaecom caiu 3% para 116,9 milhões de euros, ainda que durante o terceiro trimestre este indicador tenha melhorado 1,7%, face ao terceiro trimestre de 2007, para 48,2 milhões de euros. Em termos acumulados o EBITDA da dona da Optimus fechou Setembro em 116,9 milhões de euros.
O volume de negócios da Sonaecom também teve um comportamento positivo, já que subiu 8,9% no trimestre e 12,8% no acumulado até Setembro, chegando aos 726,9 milhões de euros, valor em linha com o previsto pelos analistas. O Banif previa vendas de 724 milhões de euros, o Espírito Santo Research de 723,2 milhões, a Caixa BI de 721,5 milhões e o Millennium 718,1 milhões de euros.
Para a melhoria do “turnover” em muito contribuíram as receitas de clientes que cresceram 15,6% no acumulado do ano.
Em termos de clientes móveis, a Optimus terminou Setembro com mais 8,7% de clientes activos – para 2,34 milhões –, enquanto no fixo o total de acessos decresceu 15% para 644,5 mil, graças a uma quebra de quase 50% nos clientes indirectos da operadora.
A operadora móvel aumentou o número de clientes em 10,8% para os 3,058 milhões no final de Setembro, o que representa adições líquidas de 76,2 mil em três meses, um acréscimo de 38,1% em relação ao segundo trimestre.
Segundo a Sonaecom, no terceiro trimestre houve uma quebra de 44,8% nos investimentos de capital (capex), que, porém, e no acumulado do ano, estão 32,5% acima do investido até Setembro de 2007.
Os custos financeiros líquidos aumentaram 19,8% face ao segundo trimestre, para 4,5 milhões de euros no, reflectindo “custos com juros mais elevados (aumento de 0,5 milhões de euros), em consequência do aumento do nível médio da dívida bruta no trimestre e de um ligeiro aumento do custo médio da dívida, que passou de 5,1% no segundo trimestre para 5,2%.