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Solbi adia internacionalização para Espanha

A Solbi adiou a sua expansão para Espanha, estando «concentrada no mercado nacional, por não se augurarem grandes investimentos» por parte das empresas, disse ao Jornal de Negócios, o director de «marketing», Paulo Rego.

17 de Julho de 2003 às 09:50
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A Solbi adiou a sua expansão para Espanha, estando «concentrada no mercado nacional, por não se augurarem grandes investimentos» por parte das empresas, disse ao Jornal de Negócios, o director de «marketing», Paulo Rego.

A empresa nacional de informática e construtora dos computadores City Desk, no ano passado, estabeleceu contactos com algumas entidades de províncias espanholas, visando a entrada nesse mercado, uma vez que há uma maior proximidade cultural. No entanto, devido à conjuntura actual, a companhia considera já não ser possível entrar nesta região este ano.

Em termos de internacionalização, o responsável afirmou que a Solbi continua a sua aposta nos Países de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), nomeadamente Cabo Verde, Angola e Moçambique. Este mercado representa «entre 5 a 6%» do volume total da facturação da companhia nacional.

Este ano, a companhia já escoou máquinas para Malta, um mercado potencial de 16 mil habitantes.

«Note-books» repreresetarão 22% da facturação total

A companhia tem vindo a ganhar posição na área dos «note-books», uma vez que o seu «preço é mais competitivo» do que as suas congéneres. Com o aumento do interesse na mobilidade, a Solbi tem conseguido comercializar «cerca de 300 unidades por mês».

Paulo Rego justificou o aumento da adopção da marca que representa com a maior flexibilidade de configuração dos seus produtos, uma vez que têm produção própria, e na escolha dos componentes.

Actualmente, os «note-books» representam «15% da facturação da empresa», estimando que essa proporção atinja os «22% no final do ano».

Os portugueses têm vindo a alterar os seus comportamentos quanto à escolha que fazem quando pretendem adquirir um produto informático. A tendência nacional era optar por produtos fabricados por multinacionais com mais prestígio e com um posicionamento de mercado muito mais efectivo.

A Solbi tem constatado essa mudança neste sentido, nomeadamente no segmento dos «note books», ou seja, computadores portáteis. Esta área «era dominada por multinacionais», tendência que se tem vindo a inverter progressivamente.

Agora os consumidores já compreendem «que a qualidade é semelhante» disse Paulo Rego.

Entre as principais concorrentes em Portugal, o director de «marketing» referiu a Toshiba e a Hewlett-Packard que têm uma posição de referência.

Em 2003, a Solbi estima que o volume de negócios registe um crescimento de cerca de 7%, face aos «134,7 milhões de euros» registados no período homólogo. No ano passado, a empresa nacional vendeu cerca de 43 mil equipamentos, representando em média um crescimento de 10%.

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