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Nokia prevê quebra de receitas em 2017 e recuperação em 2018

A empresa finlandesa prevê quedas nas vendas para o próximo ano no mercado de equipamentos de rede. As mesmas estimativas avançam um crescimento lento em 2018.

Bloomberg
Negócios 15 de Novembro de 2016 às 14:47
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A Nokia anunciou, num encontro de investidores em Barcelona, que as vendas da empresa de equipamentos de rede vão cair cerca de 2% no próximo ano na Europa, China e América Latina, mantendo-se fixas na América do Norte, Médio Oriente e no restante continente asiático.

 

Para o próximo ano, a companhia espera aumentar a margem operacional para entre os 8% e os 10%. Para o longo prazo, as expectativas avançam para um intervalo entre os 10% e os 15%. 

 

No mesmo encontro que se realizou esta terça-feira, 15 de Novembro, a Nokia afirmou prever um crescimento modesto em 2018, avança a Reuters. A companhia pretende poupar 1,2 mil milhões de euros anuais em até 2018.

 

Os planos da empresa antevêem dividendos de 17 cêntimos por acção no final de 2016, acima dos 16 cêntimos em período homólogo. O valor encontra-se, porém, abaixo das previsões de 19 cêntimos dos analistas da Reuters.

 

O mercado de Helsínquia já reagiu a este anúncio. As acções da Nokia já chegaram a cair 7,67% para os 3,658 euros. A empresa encontra-se agora com quedas de 5,3% para os 3,752 euros.

 

Segundo o Wall Street Journal, o panorama da Nokia foi influenciado por factores como a dinâmica "competitiva" da indústria e por um contexto de enormes implementações na rede. A mesma fonte refere que no ano passado a indústria de equipamentos de telecomunicações passou por um abrandamento da procura pelas operadoras, ao terminar a instalação de redes wireless ou 4G. Além disso, aponta o jornal, tanto a Nokia como a parceira europeia Siemens têm-se debatido com a concorrência chinesa de empresas como a Huawei Technologies.

 

No final do mês passado, a Nokia apresentou prejuízos trimestrais de 125 milhões de euros, provocando uma das maiores quedas nas acções desde 2013, apesar da compra da rival francesa Alcatel-Lucent no início deste ano.

 

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