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Klarna despediu mais de 560 pessoas, incluindo cinco em Lisboa

A empresa de soluções para pagamentos estava a proceder à criação de um centro de desenvolvimento, "hub", em Lisboa em Abril, mas já despediu cinco trabalhadores em Lisboa.

Klarna
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O CEO da Klarna, Sebastian Siemiatkowski, anunciou mais de 565 despedimentos na empresa e publicou uma lista com o nome de todos eles num post do Linkedin. A publicação surge após na semana passada a Klarna ter revelado que iria suprimir cerca de 10% dos postos de trabalho a nível global devido ao aumento dos custos. 

O presidente executivo da empresa presente em Lisboa escreveu na rede social que a publicação era feita com "mixed feelings", porque reflete não só a qualidade das pessoas que trabalhavam na empresa, mas também uma decisão muito difícil de tomar.

Os nomes que constam na lista tornada pública esta terça-feira foram voluntários e a lista foi criada por um elemento que vai continuar a trabalhar na empresa.

A Klarna que tinha lançado há meio ano os serviços de pagamento parcelados em Portugal tinha previsto a abertura de um "hub" tecnológico há cerca de um mês.

Numa entrevista ao Negócios, o diretor tecnológico da empresa, Yaron Shaer, anunciou que iam ser contratadas 500 pessoas. No entanto, da equipa inicial no país saíram agora cinco pessoas - quatro na área de aquisição de talentos e uma na área de engenharia.

No final de 2021, a Klarna contava com 4.789 trabalhadores a tempo inteiro. Nos primeiros três meses deste ano, a fintech sueca registou prejuízos de 2,54 mil milhões de coroas suecas (241,8 milhões de euros ao câmbio atual), valor que mais do que triplica os 796 milhões de coroas suecas (75,8 milhões de euros) de perdas do primeiro trimestre de 2021.

(Notícia atualizada às 19:10 para clarificar o número de despedimentos em Lisboa)

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