O Executivo lançou hoje o Portal do Governo, desenvolvido pelo Centro de Gestão da Rede Informática do Governo (CEGER) em parceria com a Microsoft Portugal.

O Portal do Governo irá fornecer documentos e informações factuais relativos ao Governo português em exercício e a Governos anteriores, como também informações resumidas sobre entidades tuteladas pelos seus membros, divulgou a Presidência do Conselho de Ministros (PCM)em comunicado.

Este «site» vem substituir o da PCM, com o objectivo de «veicular informação útil sobre o Governo e melhorar as formas de comunicação com todos os cidadãos», disse Gomes de Almeida, responsável do CEGER, em conferência de imprensa.

O endereço do portal ainda está por decidir actualmente os cidadãos poderão aceder através do www.governo.gov.pt, www.pcm.gov.pt ou www.portugal.pt.

O Portal do Governo será apresentado em duas versões, a portuguesa e a inglesa, que ainda não está concluída.

Os conteúdos dispostos no portal provêm dos gabinetes ministeriais, do centro jurídico, do CEGER, entre outros.

Quanto ao investimento feito pelo Executivo, Vitalino Canas, secretário de Estado da PCM, disse ao Negocios.pt que «é um investimento pequeno, tendo em conta o valor acrescentado».

O responsável referiu que este investimento apenas teve que ver com o contrato com a Microsoft Portugal, porque de resto «tudo resultou do trabalho dos gabinetes ministeriais, do trabalho do CEGER». A gestão deste projecto «não é cara, requer sobretudo empenho e qualidade».

O portal irá apresentar também diversas fotografias dos diversos Governos disponibilizadas pelos respectivos gabinetes. A administração do Metropolitano de Lisboa concedeu a autorização para reproduzir os painéis de azulejos existentes nas estações do metro, utilizadas como páginas de entrada.

Os utilizadores poderão pesquisar textos não só inseridos no portal, como os que tiverem em todos os «sites» da Administração Pública e terão a possibilidade de colocar perguntas, estando assim mais «próximos do Governo», referiu o mesmo responsável.

Esta pesquisa exclui os «sites» do «Diário da República» e do Infocid.

Vitalino Canas disse que, com este portal, «temos uma porta de entrada para o Governo».