Notícia
Apple apresenta instrumento de proteção de dados depois do escândalo Pegasus
Há um ano, um coletivo de meios internacionais revelou que o Pegasus tinha permitido espiar números de jornalistas, ativistas, empresários e políticos de vários países, incluindo o presidente francês, Emmanuel Macron.
07 de Julho de 2022 às 01:27
A Apple vai propor no outono um instrumento de proteção de dados para jornalistas e ativistas, depois de o caso Pegasus ter revelado as capacidades técnicas de alguns programas informáticos de espionagem.
O modo 'Lockdown' é uma "proteção extrema, opcional, para o pequeno número de utilizadores cuja segurança digital está gravemente ameaçada", adiantou a Apple, em comunicado divulgado na quarta-feira.
Tratam-se de pessoas "que podem ser visadas por ataques ultrassofisticados, realizados graças os programas do NSO Group e outras empresas mercenárias, que desenvolvem programas informáticos espiões por conta de governos", detalhou o conglomerado californiano.
Em setembro, a Apple teve de reparar com urgência uma vulnerabilidade que o programa Pegasus, da empresa israelita NSO Group, tinha sido capaz de explorar para infetar aparelhos iPhone, sem precisar que os utilizadores carregassem nas ligações ou botões armadilhados, processo designado 'zero-click'.
A nova opção permite aos utilizadores a segurança completa de numerosos serviços e conteúdos do seu aparelho, incluindo anexos. Deixará também de ser possível ligar um computador através de um cabo a um iPhone, se este estiver bloqueado.
A Apple também prolongou o seu programa para investigadores em cibersegurança e vai oferecer até dois milhões de dólares aos piratas que lhe identifiquem falhas no 'Lockdown'.
Há um ano, um coletivo de meios internacionais revelou que o Pegasus tinha permitido espiar números de jornalistas, ativistas, empresários e políticos de vários países, incluindo o presidente francês, Emmanuel Macron.
O NSO Group assegurou por várias vezes que as suas tecnologias permitem aos Estados salvarem vidas, seguindo, por exemplo, pedófilos e terroristas.
Mas a Apple, que construiu o seu sucesso com base na excelente reputação em matéria de segurança e respeito da vida privada, apresentou queixa contra a sociedade israelita em novembro.
Acusou-a de ser responsável das "atividades malfazejas" de alguns dos seus clientes, como governos.
"São mercenários amorais do século XXI que criaram máquinas de cibervigilância ultrassofisticadas, incitando a abusos flagrantes e rotineiros", tinham então indicado os advogados do grupo norte-americano na queixa.
Há duas semanas, a Google denunciou um programa informático espião italiano que serviu para piratear 'smartphones, para espiar utilizadores em Itália e no Cazaquistão.
"Estas sociedades facilitam a proliferação de instrumentos de pirataria perigosos e armam governos que, de outra maneira, não seriam capazes de desenvolver estas competências", tinha avançado a Apple.
O modo 'Lockdown' é uma "proteção extrema, opcional, para o pequeno número de utilizadores cuja segurança digital está gravemente ameaçada", adiantou a Apple, em comunicado divulgado na quarta-feira.
Em setembro, a Apple teve de reparar com urgência uma vulnerabilidade que o programa Pegasus, da empresa israelita NSO Group, tinha sido capaz de explorar para infetar aparelhos iPhone, sem precisar que os utilizadores carregassem nas ligações ou botões armadilhados, processo designado 'zero-click'.
A nova opção permite aos utilizadores a segurança completa de numerosos serviços e conteúdos do seu aparelho, incluindo anexos. Deixará também de ser possível ligar um computador através de um cabo a um iPhone, se este estiver bloqueado.
A Apple também prolongou o seu programa para investigadores em cibersegurança e vai oferecer até dois milhões de dólares aos piratas que lhe identifiquem falhas no 'Lockdown'.
Há um ano, um coletivo de meios internacionais revelou que o Pegasus tinha permitido espiar números de jornalistas, ativistas, empresários e políticos de vários países, incluindo o presidente francês, Emmanuel Macron.
O NSO Group assegurou por várias vezes que as suas tecnologias permitem aos Estados salvarem vidas, seguindo, por exemplo, pedófilos e terroristas.
Mas a Apple, que construiu o seu sucesso com base na excelente reputação em matéria de segurança e respeito da vida privada, apresentou queixa contra a sociedade israelita em novembro.
Acusou-a de ser responsável das "atividades malfazejas" de alguns dos seus clientes, como governos.
"São mercenários amorais do século XXI que criaram máquinas de cibervigilância ultrassofisticadas, incitando a abusos flagrantes e rotineiros", tinham então indicado os advogados do grupo norte-americano na queixa.
Há duas semanas, a Google denunciou um programa informático espião italiano que serviu para piratear 'smartphones, para espiar utilizadores em Itália e no Cazaquistão.
"Estas sociedades facilitam a proliferação de instrumentos de pirataria perigosos e armam governos que, de outra maneira, não seriam capazes de desenvolver estas competências", tinha avançado a Apple.