Notícia
Amazon fatura mais do que o esperado mas Rivian leva a prejuízo
A gigante tecnológica voltou a registar prejuízos no segundo trimestre, depois de nos primeiros três meses do ano ter reportado perdas, o que não sucedia desde 2015. A desvalorização da fabricante automóvel Rivian castiga as contas da Amazon.
A Amazon fechou a primeira metade do ano com prejuízos de 5.872 milhões de dólares, valor que compara com lucros de 15.885 milhões no primeiro semestre, segundo as contas publicadas esta quinta-feira após o fecho de Wall Street. Tal como já tinha sucedido no primeiro trimestre - quando registou as primeiras perdas desde 2015 - a retalhista online foi penalizada pela queda nas ações da fabricante de automóveis elétricos Rivian, na qual detém uma participação de cerca de 18%.
Pela positiva, as vendas líquidas aumentaram 7,25%, ascendendo a 237.678 milhões de dólares, batendo as estimativas dos analistas.
O impacto da Rivian nas contas atingiu 3,9 mil milhões de dólares apenas no segundo trimestre, sendo que sem este efeito, a Amazon teria registado um lucro de 1,9 mil milhões entre abril e junho. Também o efeito cambial adverso penalizou o valor das vendas no segundo trimestre em 3,6 mil milhões de dólares.
Após a apresentação dos resultados, as ações da Amazon dispararam mais de 12% no "after-hours", com os investidores a aplaudirem os números das vendas e, principalmente, a serem animados pelo "guidance" para o terceiro trimestre.
A empresa antecipa que as vendas líquidas entre junho e setembro cresçam 13% a 17% em termos homólogos, para um intervalo entre 125 mil e 130 mil milhões de dólares, já incorporando um efeito cambial adverso de cerca de 390 pontos base.
Como "motor" para o aumento das vendas, a Amazon refere a subida das taxas e a realização do "Prime Day", que ocorreu já em julho.
Pela positiva, as vendas líquidas aumentaram 7,25%, ascendendo a 237.678 milhões de dólares, batendo as estimativas dos analistas.
Após a apresentação dos resultados, as ações da Amazon dispararam mais de 12% no "after-hours", com os investidores a aplaudirem os números das vendas e, principalmente, a serem animados pelo "guidance" para o terceiro trimestre.
A empresa antecipa que as vendas líquidas entre junho e setembro cresçam 13% a 17% em termos homólogos, para um intervalo entre 125 mil e 130 mil milhões de dólares, já incorporando um efeito cambial adverso de cerca de 390 pontos base.
Como "motor" para o aumento das vendas, a Amazon refere a subida das taxas e a realização do "Prime Day", que ocorreu já em julho.