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Alphabet acaba com quatro anos de vendas decepcionantes. Mercado aplaude com máximos históricos

A gigante tecnológica Alphabet, que detém a Google e Youtube, registou no primeiro trimestre de 2017 lucros e receitas acima das expectativas do consenso de mercado. A empresa liderada por Larry Page acabou assim com um jejum de quatro anos seguidos no que diz respeito às vendas do trimestre a seguir ao Natal, que desta vez ficaram acima do esperado.

Bloomberg
28 de Abril de 2017 às 02:02
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A Alphabet – que substituiu a Google em bolsa e que a detém a 100% no âmbito da nova estrutura operacional anunciada a 10 de Agosto de 2015 – reportou esta quinta-feira à noite os resultados do seu primeiro trimestre fiscal, tendo os lucros e volume de negócios sido superiores ao esperado pelo consenso dos analistas.

 

A sustentar estes bons resultados esteve a Google, que beneficiou de um aumento de cliques nos anúncios nos smartphones, referiu a empresa, citada pela Bloomberg.

O CEO, Larry Page, numa carta aos accionistas, sublinhou também o trabalho da Google em matéria de inteligência artificial e a sua incorporação em hardware "da casa", como o smartphone Pixel.

 

Aproveitando o facto de os consumidores estarem a favorecer os smartphones em detrimento dos computadores portáteis, a Google inseriu mais publicidade nos resultados das buscas por telemóvel, ao mesmo tempo que fez passar mais promoções na sua aplicação Maps. E compensou: a casa-mãe Alphabet acabou por reportar contas que agradaram aos investidores.

 

Entre Janeiro e Março, o resultado líquido da empresa foi de 5,42 mil milhões de dólares (7,73 dólares por acção de classe A e B), um incremento de 29% face aos 4,20 mil milhões (6,02 dólares por acção) no período homólogo do ano anterior.

 

A estimativa média dos analistas observados pela Bloomberg apontava para que a dona da Google tivesse um lucro por acção de 7,42 dólares e a dos analistas inquiridos pela Thomson/Reuters apontava para 7,39 dólares.

  

Por seu lado, as receitas consolidadas aumentaram 22,2%, de 20,26 mil milhões de dólares nos primeiros três meses de 2016 para 24,75 mil milhões no primeiro trimestre de 2017, impulsionadas pela facturação com a publicidade da Gloogle. Os analistas auscultados pela Thomson/Reuters esperavam uma receita de 24,22 mil milhões.

Há quatro anos que as vendas do primeiro trimestre ficavam abaixo das projecções dos analistas de Wall Street.

 

Excluindo a facturação que passa para os parceiros, as receitas também aumentaram, para 20,12 mil milhões de dólares, contra uma projecção média dos analistas auscultados pela Bloomberg de 19,76 mil milhões.

 

As acções estão a reagir em alta a estes resultados. Na negociação fora do horário regular em Wall Street, os títulos da tecnológica seguem a subir 4,27%, para 929,50 dólares, o que constitui um novo máximo histórico – isto depois de já terem encerrado a sessão formal desta quinta-feira em valores recorde, nos 891,44 dólares.

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