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Bright Pixel: A construtora de start-ups ligada às grandes empresas

Foi lançada esta quarta-feira a Bright Pixel. Caracteriza-se como uma “company builder” e tem a ambição de criar novas start-ups. O projecto é liderado por Celso Martinho em parceira com a Sonae IM.

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20 de Abril de 2016 às 21:33
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Foi em pleno Chiado, Lisboa, que nasceu o mais recente espaço para start-ups. Chama-se Bright Pixel (BRPX) e define-se como uma "company builder". "É uma empresa que tem como objectivo conseguir criar novas start-ups. Vamos gerir um ciclo de vida, que dividimos em três fases e que estão muito ligadas à criatividade, ao desenvolvimento de software, ao talento e ao empreendedorismo em Portugal", conta ao Negócios Celso Martinho, CEO e fundador da Bright Pixel.

Este projecto é de base tecnológica e vai trabalhar em quatro áreas: retalho, comunicações, media e cibersegurança.

A primeira fase do "ciclo de vida" do BRPX pauta-se pela experimentação dos projectos, algo que terá um período de duração curto e que envolve grandes empresas nacionais, incluindo as companhias do grupo Sonae, parceiro do projecto. "O que nos permite, não só compreender melhor as indústrias com que estamos a trabalhar, mas ajudar os nossos clientes a poderem testar novos conceitos e tecnologias. Algo que dificilmente conseguiriam fazer com as suas prioridades e com as equipas que têm", explica Celso Martinho.

Na segunda fase, há a aposta nas ideias que são identificadas no laboratório como pertinentes. Isto porque com base no teste realizado as ideias são vistas como produto com as características minimas para que "possa vir a ser uma start-up de mercado". Sendo que, durante a incubação, esta "company builder" pode investir até 250 mil euros nos projectos para ajudar à sua evolução.

"A segunda fase antecede o grande objectivo da Bright que é a terceira fase e que passa por criar uma start-up", aponta o responsável acrescentando que, nessa fase, a equipa que trabalhou no projecto é "desafiada" a ser fundadora da start-up. A Bright Pixel investe "numa parcela minoritária da empresa e a empresa vai à sua vida". A start-up está numa fase em que pode procurar mercados e investimento sozinha, sem o apoio da BRPX.

Mas o que distingue este espaço de uma incubadora de start-ups? "Duas coisas", atira Celso Martinho. O responsável refere que neste espaço "começamos desde o início do processo de criação e vamos até ao fim, até ao investimento".

Além disso, "quando olhamos para a incubação, a parte do nosso ciclo de vida que mais se pode comparar com outros projectos, temos um aspecto que nos distingue muito: o facto de podermos trabalhar com empresas grandes que podem ser co-promotoras dos projectos que vamos aqui desenvolver". Isto "mitiga muito aquilo que é o risco de qualquer start-up – estar a investir numa ideia que pode não ter resposta do mercado".

Sonae IM, o braço tecnológico

A Sonae Investment Management (IM) é o principal investidor do BRPX. Cláudia Azevedo, CEO, esteve presente no lançamento desta estrutura de apoio a start-ups e explicou que a Sonae IM é uma empresa tecnológica que quer criar e gerir um portefólio de empresas inovadoras.

"A Sonae IM é uma sub-holding, constituída recentemente pela Sonae para tecnologias de informação, muito à volta de investimento em retalho e telecomunicações. A ideia é investir em empresas – não têm de ser portuguesas – numa perspectiva que não são empresas para fazer parte do sistema de informação dos nossos negócios já existentes", afirmou.

A Sonae IM está presente em 13 países.


Sonae IM, a aposta nas tecnologias
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