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Terapias unidas jamais serão vencidas
Da Fisioterapia à água, luz artificial, peixes, alimentação ou plantas medicinais, tudo é possível na CLINIC+A. Susana Velazquez quer que a biologia case com a medicina e produza frutos para os seus clientes.
21 de Julho de 2011 às 19:43
Susana Velazquez prepara-se para abrir um centro clínico que combina métodos complementares de diagnóstico e tratamento e os últimos desenvolvimentos na Medicina Funcional e Biológica. A CLINIC+A tem, também, uma componente biotecnológica de criação de produtos para uso hospitalar, como sanguessugas ou peixes.
A ideia surgiu depois de a bióloga ter começado a trabalhar na investigação de Ecossistemas Estuarinos (zonas onde o rio encontra o mar e a água fica salobra, menos salgada, onde se depositam restos de animais, plantas e outras partículas transportadas pelo rio).
Foi aí que deparou com vários artigos científicos na área da saúde ligados às áreas estuarinas. Mordeu
o isco. A curiosidade levou-a a uma pesquisa intensiva nas revistas científicas médicas, na qual comprovou a existência de diversas técnicas e métodos bioterapêuticos, que melhoravam doenças incapacitantes e alguns estados de saúde mais delicados. Não foi preciso mais nada para que Susana Velazques soubesse que era isto que queria fazer da sua vida: "ajudar pessoas através do mais simples, mais básico, mais eficiente, sempre com a maior confiança e qualidade".
Aos 31 anos, a investigadora da Universidade de Aveiro quer ajudar a tratar doenças como a depressão, problemas reumatológicos, sinusites, fibromialgias, esclerose múltipla, psoríase, entre outras. "A inovação é a panóplia de serviços de clínica de diagnóstico, como a terapia de Reft, para a depressão, fisioterapia respiratória, para asma, sinusites e bronquites, hidroterapias, nutrição funcional, para ajudar a curar algumas doenças através dos alimentos, entre outras". A criação de animais, como sanguessugas, será uma actividade complementar.
Susana Velazquez já tinha a vontade empreendedora porque sempre participou na vida da empresa da sua família. Associou-se a Filipa Cordeiro, da área de gestão, e foram ao Laboratório de Ideias. "Sabe aquela altura em que já tem o projecto, quer arrancar com ele, mas não arranca porque parece sempre faltar qualquer coisa? Eu acreditava muito neste projecto, mas faltava-me um empurrão, que obtive no Laboratório de Ideias", diz.A investigadora pensa iniciar as actividades ainda durante este Verão. Por enquanto, está dependente dos futuros investidores e da adesão de mais um sócio que se quis juntar à equipa. Se tudo correr de acordo com os planos, a CLINIC+A abrirá as portas em Outubro próximo.
