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Direito de resposta de Pedro Sinogas

Pedro Sinogas exerce o seu direito de resposta.

13 de Janeiro de 2020 às 19:06
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1. A notícia em causa enferma de várias falsidades e imprecisões, apresentando um quadro que não corresponde à verdade e que cabe repudiar globalmente, porque afeta o meu direito ao bom nome e à minha dignidade pessoal.

2. No que respeita a uma sentença que teria decretado a minha suspensão de funções, importa esclarecer que a 3 de Outubro de 2018, antes sequer de ter sido citado para esse processo, eu próprio renunciei aos cargos de Presidente do Conselho de Administração e de Gerente das oito empresas do grupo, o que fiz no âmbito de um processo persecutório por parte dos meus sócios no Grupo Tekever desde, pelo menos, meados de 2017 e no âmbito dos graves acontecimentos de que fui alvo em 1 de Outubro de 2018. Tal processo persecutório, bem como os acontecimentos do dia 1 de Outubro de 2018, encontram-se a ser investigados pelo DIAP de Lisboa, com base numa queixa-crime por mim apresentada onde, de resto, também denunciei práticas referentes a pagamentos e transferências de bens irregularmente efetuados no seio da Tekever.

3. Em relação à amortização das minhas ações, importa realçar que todo esse processo foi feito à minha margem, que era – e como contínuo a ser – o principal acionista do grupo. Por esse motivo, no passado dia 14 de Novembro de 2019, dei entrada de uma ação no Tribunal de Comércio de Lisboa, contra a Tekever – Tecnologias de Informação, S.A. e contra os meus sócios, nomeadamente com vista à declaração de invalidade da deliberação do conselho de administração que declarou a amortização das minhas ações, bem como a invalidade de todos os subsequentes atos de execução dessa deliberação, incluindo a correspondente redução do capital social. Essa ação já se encontra registada.

4. Já o segmento referente aos desvios de milhões de euros para contas pessoais, cumpre referir que essa factualidade se apurará a breve trecho – quer por via das ações judicias pendentes, quer por via de ações judiciais em preparação, quer por via da investigação criminal a cargo do DIAP de Lisboa –, não tendo eu desviado dinheiro da Tekever para as minhas contas pessoais, ou de qualquer outra pessoa.

5. O Grupo Tekever, que alcançou enorme prestígio no meio empresarial onde se insere,

nasceu sobretudo do meu esforço pessoal e da minha dedicação a um projeto em que continuo a acreditar. Infelizmente estou, neste momento, a ser alvo de ações cometidas por sócios desleais e gananciosos, mas confio na justiça e na reposição da verdade e da legalidade a breve prazo. Por ora, é o que cumpre esclarecer.

 

Lisboa, 10.01.2020

Pedro Sinogas

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