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WeChat: aplicação chinesa atinge mil milhões de utilizadores

A aplicação de mensagens chinesa desenvolvida pela Tencent atingiu este mês, pela primeira vez, mil milhões de utilizadores, revelou a proprietária à BBC News.

A China está a abrir os seus mercados de capitais e a motivar um optimismo no sentimento dos investidores, algo particularmente notório nos títulos tecnológicos, tendo a líder de mercado, a Tencent, disparado 120% em 2017. Em finais de 2017, a Tencent fica no top 5 mundial em termos de capitalização bolsista, aproximando-se dos 500 mil milhões de dólares e chegando mesmo a eclipsar o Facebook. Em 2018 continuará na mesma via e vai escalar mais 100%, retirando à Apple o título de empresa mais valiosa do mundo, com um “market cap” bastante acima de um bilião de dólares.
Reuters
09 de Março de 2018 às 16:11
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A aplicação WeChat, desenvolvida por uma das gigantes da tecnologia chinesa, Tencent, alcançou pela primeira vez este mês a marca dos mil milhões de utilizadores. É a maior rede social da China e de onde são provenientes a maioria dos utilizadores.

Numa fase inicial, começou como uma aplicação dedicada à troca de mensagens. À primeira vista, parece-se com as aplicações WhatsApp [que possui cerca de 1,5 mil milhões de utilizadores] e Viber - mas evoluiu rapidamente e permite aos seus utilizadores fazerem muito mais do que apenas comunicarem com os seus amigos e família. 

Com o WeChat, as pessoas podem chamar um táxi, pedir comida, marcar uma consulta médica ou realizar serviços bancários. Os utilizadores que jogam jogos desenvolvidos pela Tencent podem ainda comparar as pontuações com amigos ou outros jogadores, de acordo com a BBC News.

A aplicação tornou-se já parte integrante da vida quotidiana de muitas pessoas na China, especialmente nas grandes cidades, visto preencher muitas das necessidades dos utilizadores.

O sucesso desta aplicação na China permite que as empresas tenham acesso aos dados dos utilizadores, seja através de contas criadas na aplicação ou da recepção de promoções, bem como de publicidade.

As restrições de acesso às redes socias ocidentais, como o Facebook, Twitter ou até mesmo o Google, faz com que a maioria dos chineses não tenha legalmente acesso a estes serviços, o que acaba por criar um ambiente propício de crescimento para a aplicação WeChat, segundo a BBC News.

 

 

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