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ERC divulga novas normas para sondagens eleitorais

O regulador da comunicação social (ERC) divulgou um conjunto de “normas técnicas” para a publicação de sondagens sobre a intenção de voto para garantir maior transparência. As entidades que realizem sondagens e os órgãos de comunicação social que publiquem as mesmas projecções passam a ter a obrigatoriedade de mencionar de forma “explícita a existência de empates técnicos nessas projecções”.

Filipa Couto/Correio da Manhã
28 de Setembro de 2015 às 18:30
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O Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) anunciou que "no uso dos seus poderes de regulação", decidiu adoptar novas "normas técnicas" na realização e divulgação de sondagens.

De acordo com o comunicado divulgado esta segunda-feira, 28 de Setembro, a cinco dias das eleições, o objectivo das novas regras passa por "garantir maior transparência na publicação de sondagens durante o período eleitoral".

As entidades credenciadas que realizem sondagens que incluam projecções de intenção de voto, devem "fazer acompanhar essas projecções da respectiva interpretação técnica quanto ao sentido e limite das diferenças referentes aos principais resultados".

Com esta norma, a entidade liderada por Carlos Magno pretende "que exista menção explícita sobre a existência de empates técnicos nessas projecções, sem prejuízo de outras informações que, no caso concreto, devam ser dadas quanto às limitações do próprio instrumento", lê-se no documento enviado às redacções.

No que toca aos órgãos de comunicação social, quando divulgarem projecções de intenção de voto, devem ter em conta o mesmo princípio. Ou seja, a divulgação pública e em órgãos de comunicação social de sondagens, "deve ter em conta as limitações do instrumento utilizado, respeitando a interpretação técnica produzida pelas entidades credenciadas responsáveis pela realização das sondagens, nomeadamente no que concerne à existência de empates técnicos".

Esta norma, que deverá ser seguida pelos media, tem como objectivo "não falsear ou deturpar o seu resultado, sentido e limites", conclui a ERC.

 

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