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CMTV ultrapassou TVI 24 e RTP Informação em quatro meses
As audiências estão a subir, observando-se, também, uma evolução positiva da publicidade na CMTV. Dois fenómenos que, conjugados, fazem com que Octávio Ribeiro, director do "Correio da Manhã", revele optimismo quanto à evolução do desempenho do canal, cujas emissões arrancaram em Março.
23 de Setembro de 2013 às 23:30
"O que explica a evolução das audiências é as pessoas terem-se apercebido da nossa oferta e do que nos diferencia da concorrência. Além disso, a mecanização das nossas equipas" também explica esta evolução declarou segunda-feira Octávio Ribeiro ao Negócios, dia em que os responsáveis do "canal fizeram um balanço dos primeiros seis meses de funcionamento do canal.
O projecto da Cofina, grupo dono do Negócios, evoluiu de uma média mensal de 0,2% para 0,4% de share no universo de todos os canais de televisão, entre Março e Agosto, segundo dados da GfK. Na plataforma cabo, na qual o canal tem um acordo de dois anos de exclusividade com o Meo, a CMTV passou de uma média de 0,43% para os 1,16% de share. Já o recorde de audiências registou-se a 22 de Agosto, com 41.160 telespectadores a visualizarem o canal.
Sobre a evolução das receitas publicitárias, Octávio Ribeiro, adianta que estas têm registado uma evolução positiva nas várias plataformas. "Sinto que, nos últimos dois meses, percebem-se sinais de alguma confiança no mercado. Esperamos que esses sinais se confirmem", afirma.
Segundo dados da GfK disponibilizados pela Cofina, a CMTV registou um crescimento de 165% em termos de audiência média. Um ritmo que, segundo o director do "Correio da Manhã" e da CMTV, abrandará nos próximos meses. "Não será possível crescer com o temos feito até aqui".
Abordando os próximos passos que serão dados pelo canal no que diz respeito à grelha, o director do canal adianta que esta ainda está em fase de consolidação. "Numa operação de televisão temos de ter uma atitude agnóstica. Temos de sentir o que os telespectadores querem de nós e cruzar isso com a matriz do projecto", finaliza Octávio Ribeiro.
