Notícia
Super Bock tem 30% dos 1.300 trabalhadores em teletrabalho
Com um enorme peso do trabalho operacional, o grupo de bebidas tem 80% dos quadros ligados aos serviços de suporte a trabalhar a partir de casa.
O Grupo Super Bock, que inclui a cerveja homónima, a Carslberg, as águas Vitalis e Pedras Salgadas ou o refrigerante Frutea, tem quase um terço dos seus 1.300 trabalhadores a laborar em regime de teletrabalho, chegando a 80% nos serviços de suporte.
"No total dos colaboradores do grupo, a percentagem de colaboradores em remoto é de aproximadamente 30%, sendo que é preciso ter em conta o enorme peso do trabalho operacional no Super Bock Group, isto é, funções não passíveis de efetuar em remoto, nos vários sites", ressalvou Miguel Araújo, director de comunicação e relações institucionais do grupo de bebidas, em declarações ao Negócios.
"Se considerarmos apenas as áreas de suporte esta percentagem chega aos 80%", frisou.
Entretanto, de entre as restantes medidas adotadas pelo grupo que visam combater a propagação da covid-19, refira-se, por exemplo, "a suspensão de todos os eventos promovidos pelo Super Bock Group, internos e externos, sendo também desaconselhadas as participações dos colaboradores em iniciativas organizadas por parceiros ou outras entidades, no decorrer dos meses de março e abril".
Foram também adiadas as ações de formação agendadas para os meses de março e abril.
Já "a contenção nas deslocações internas e as viagens para fora do país, em contexto profissional e a título pessoal, mantêm-se como absolutamente desaconselhadas, nomeadamente para os destinos com restrições impostas por entidades oficiais, bem como a receção de pessoas (clientes, fornecedores, etc.) com origem nessas regiões", nota Miguel Araújo.
Contenção, ainda, "na realização de reuniões presenciais, seja entre colaboradores como com entidades externas, devendo privilegiar-se o uso de sistemas virtuais".
De resto, o plano de contingência do Super Bock Group "é avaliado de forma continuada em função da evolução da situação em Portugal, no sentido de a empresa dar o seu contributo no combate à infeção e a salvaguardar a saúde pública e a dos seus colaboradores", enfatizou Miguel Araújo.
Como tal, "as medidas serão reforçadas sempre que necessário e adequadas face às recomendações das entidades oficiais", rematou.